{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
sexta-feira, novembro 30, 2001
 
Este post serve para felicitar pessoalmente as minhas meninas pelo programa "fada do lar". Com a vozinha do Gustavo: "o programa da Liliana e da Madalena". Ninguém deu especial atenção mas eu e a Cristina estávamos excitadíssimas. O vosso programa pode destacar-se de um certo cinzentismo em que a rádio pode vir a cair. Vai ser tão fixe!! Mas eu continuava a preferir a introdução com o genérico do Barco do Amor

"Love,
exciting and new...
come abord
we're expecting you"


A sério, eu gostei muito apesar dos problemas técnicos.
Vocês até tiveram a sorte de ter problemas técnicos :-) Comigo e com a Cristina correu tudo bem.
Tive muita pena da pequena duração da emissão de estreia mas o programa do Sérgio e do Gustavo foi muito fixe. Especialmente o gritinho, Sérgio. Vocês deviam ter um programa também. Quem sabe se não fica um horário livre e ainda possam.
Acabou por ficar muito bem o assassinato da fada do lar. E é uma pena que o Gustavo se mantenha longe dos assuntos "Internet". Podia tentar escrever aquilo que dissertou hoje acerca dos Sonic Youth e que nos deixou aos três em silêncio, a ouvir a canção em silêncio. Curioso, música em silêncio. Mas foi isso que aconteceu.

 
estive quase para levar o helter skelter dos beatles... mas não o fiz porque me pareceu politicamente incorrecto.
o george harrison era o meu beatle preferido.

Taxman


Let me tell you how it will be

There's one for you, nineteen for me

'Cause I'm the taxman, yeah, I'm the taxman



Should five per cent appear too small

Be thankful I don't take it all

'Cause I'm the taxman, yeah I'm the taxman



If you drive a car, I'll tax the street,

If you try to sit, I'll tax your seat.

If you get too cold I'll tax the heat,

If you take a walk, I'll tax your feet.


quinta-feira, novembro 29, 2001
 
Não foi difícil escolher as músicas que quero passar amanhã. O Gustavo deve trazer punk antigo, por isso tentei contextualizar a minha escolha. Tentei pelo menos não entrar em choque.

-new down fades*joy division
-small flowers crack concrete*sonic youth
-venus in furs*velvet underground
-palo alto*radiohead
-tame ou gouge away*pixies

tendo em conta que o Gustavo deve trazer mais algumas e que não fazemos a hora toda, até deve sobrar. Não foi realmente difícil. Se fosse tudo tão fácil a vida era simples. O pior vai ser o resto.

“VOXX, parecendo difícil, não é nada fácil.”

parecendo difícil, não vai ser nada fácil...


quarta-feira, novembro 28, 2001
 
opah... estou mesmo triste pq aquilo do arco não está a resultar como eu queria...
eu estava tão entusiasmado...

 
Belle & Sebastian - We rule the school

Ontem foi um dia muito bom. Daqueles que eu queria guardar na memória, por isso vou guardá-lo aqui.
Foi especialmente bom porque não aconteceu nada e eu estava muito bem. Uma aula de 4 horas: interessante mas interminável. Uma corrida para ver dEUS. Não vi dEUS, mas ouvi. Não foi como no dia anterior em que o fui ver mas ele não apareceu. Foi pouco tempo. Muito pouco tempo.
Além disso, dissolvi uma imagem mental que vivia há já muito tempo na minha imaginação.
Fizemos planos que não concretizámos. Conversámos e só dissemos disparates. Experimentámos chapéus numa loja.
Voltámos para o lugar de sempre. Atravessámos o jardim. Sentámo-nos na esplanada a conversar, a dizer mais disparates e a rir alto. E não aconteceu mais nada.
Agora que o escrevo (tens razão Liliana) parece pouco e falso. Mas não foi. Foi um dia feliz.
Talvez eu estivesse enganada e o Inverno ainda esteja longe.

 
Olá a todos.
Pelos vistos quem inaugura o dia hoje sou eu!!
Sim Helder, tens razão. A demanda está neste momento em repouso. Nem eu sei bem porquê. Talvez seja altura de me voltar a dedicar a isso. O fim do programa do "menino" desmotivou-me muito, também no que diz respeito a esse "projecto". Mas talvez me dedique a isso agora.
Só para registar o evento: muita sorte hoje para a estreia do "Manifesto Sonoro". Eu conto estar lá, mas ainda não sei se posso mesmo. Nirvana e Sonic Youth para abrir. Quero uma playlist da primeira emissão.


terça-feira, novembro 27, 2001
 
a loaded gun won't set you free joy division

 
hoje como tenho pouca coisa para dizer, aparte estar do lado de fora há sete dias, vou bloggar uma coisa que já tinhe escrito há mais tempo. no inicio de setembro, acho. ou no fim de agosto. sim, no fim de agosto. mas a diferença é mínima. a verdade é que acho que faz sentido agora. hoje, do lado de fora.

Swollen – bent

Não conheço bent. Só ouvi uma vez na fnac com o João e fiquei à espera que ele o comprasse. O que não aconteceu até hoje. Tirando isso conheço uma música através da voxx. Chama-se Swollen e está no álbum que ouvi na fnac. Acho que se chama programmed to love e que é o único.
Durante o período de frequências eu ia de carro para a faculdade. A alta velocidade na auto-estrada por estar sempre atrasado, ou para as frequências ou para as famosas sessões de estudo conjunto. Invariavelmente eu ia a ouvir a voxx, envolvido por uma sonolência que se confundia e se dissolvia numa lassa preguiça mental. Às vezes por ter acordado à pouco tempo, outras sem qualquer outro motivo que não fosse o estar a conduzir em direcção à cidade, onde uma tarefa relativamente importante me esperava.
Nesse período, crítico por alguns motivos que não interessam muito agora, eu tinha a sensação que todos os dias à mesma hora, na mesma radio, passava a mesma música da mesma banda. A rádio era a voxx, a banda eram os bent e a música chama-se swollen. Todos os dias à mesma hora, naquela descida depois da área de serviço eu desengatava a 5ª velocidade para o motor fazer menos barulho e poder ouvir melhor a canção. E enquanto o carro deslizava sobre a encosta havia qualquer coisa que se passava, que eu não sabia nem sei definir. Nem é isso que importa. O que importa é que naqueles momentos tudo fazia sentido. Eu estar ali, a caminho da cidade, para fazer coisas que odiava com pessoas que amava. É claro que eu estava ainda a dormir. Mas isso não muda nada. Ou se calhar muda, não sei. Mas na altura não mudava nada. Mesmo nada. Ás vezes, depois da canção acabar, eu desligava o rádio para ficar com a música na cabeça até entrar na cidade, até encontrar alguém, até dizer bom dia, ou outra merda qualquer que me fazia finalmente acordar e perder a música. Depois as frequências acabaram e acabaram com estas as viagens de automóvel para a capital. E quem sabe a canção deixou de passar todos os dias à mesma hora, na mesma rádio.
O cândido comprou o disco à pouco tempo e trouxe-o no discman um dia destes. Eu voltei a ouvir a canção finalmente. Com a Bia. Cada um por seu phone. E eu disse:
- Durante algum tempo, quando vinha de carro, a VOXX passava esta música todos os dias à mesma hora. Esse foi um período crítico da minha vida, tu sabes.
- Sei. E mesmo assim gostas da musica?
- Sim. Gosto ainda mais. É sempre bom ter uma perspectiva exterior.




segunda-feira, novembro 26, 2001
 
o ep i might be wrong - live recordings dos radiohead tem escrito na capa em letras invertidas o seguinte:

... or will you come back to me?

o que eu acho muitíssimo interessante.
o kid a foi lançado uma semana antes do inicio das aulas começarem no ano passado.
o amnesiac uma semana antes das aulas acabarem. o disco começava com a frase:

after years of waiting nothing came

foi num dia com muita luz e muito sol, e mesmo as coisas mais tristes eram visíveis nesse dia. caiu-me uma moeda estrangeira na mão como troco de dinheiro português... we are the dollars & cents & the pounds & pence & the mark & yen... eu já disse que estava sol. e era mesmo um dia daqueles que apetecia usar calções. eu não usei nesse dia, mas houve quem os usasse. estava um dia bom para se estar deitado na relva da glubenkian a ver os velhos da sueca, os freaks dos malabarismos e das trancinhas e os casais de namorados. até podia ter sido um dia feliz. (eu sei q isto não está a fazer grande sentido... eu nem sequer me estou a esforçar)

no substitute for a healthy smile
your [my] fantasies are unlikely, but beautiful

i might be wrong, admito até essa hipotese. mas acho que não vou fazer nada a esse respeito.

I want to see you smile again
Like diamonds in the dust
The amazing sound of the killing hordes
The day the banks collapse on us
Cease this endless chattering
Like everything is fine
When sorry is not good enough
Sit in the back while no-one drives



este ep foi lançado há duas ou três semanas... mas eu comprei-o agora. e agora, é um momento muito particular.
i might be wrong mas algo me diz que não. se etiver mesmo certo, há um FUCK OFF! que não pode ser contido.


 
sabem, amiguinhas e amiguinhos, o inverno não é eterno a até consegue ser terno.

 
Há muito pouco tempo atrás vinha a caminho da faculdade. Trazia um livro que vinha a ler O dia cinzento e outros contos do Mário Dionísio que já há anos andava a tentar ler inteiro e que a minha irmã me trouxe da Biblioteca da escola secundária.
No meu walkman trazia Atomic Bees e Rufus Wainwright.
O dia está lindo.Vinha muito satisfeita no autocarro a ler e a ouvir música. Não sei quantos mais dias destes de sol e frio e céu azul poderão ainda durar, mas espero que muitos.
No autocarro, paro de ler. Poses. Esta canção é tão bonita. Tão bonita que tive de parar de ler. Tão bonita que pus o volume no máximo. Tão bonita que me fez reparar nela. Tão bonita que me deixou atordoada. Tão bonita que me fez ouvi-la outra vez. E outra vez. E outra vez. E outra. E outra. E assim, até chegar à faculdade. Tão bonita que tinha de vos contar... Tão bonita que tinha mesmo de o fazer...

 
"O Tempo morre devagar"

Ontem á noite tinha o mundo contra mim!!!
Primeiro o Blogger.com (mais uma vez) e depois o meu modem... Bem, talvez não fosse o mundo inteiro, mas pouca diferença fez.
Eu ontem tinha algo para escrever. Hoje já não faz tanto sentido.
O post da Cristina comoveu-me. Mesmo. Muito.
Quando andávamos a pensar no que este blog viria a ser surgiu a difícil e morosa questão de lhe encontrar um nome. Tive sempre uma ideia secreta que, talvez por falta de coragem, nunca cheguei a pôr à consideração. A minha ideia inicial era chamar à página O Bairro do Amor. Sim, como na canção do Jorge Palma. Porque na minha opinião ela é uma das canções mais bonitas jamais escritas em português. Porque é curto, prático e ficava bem. Acabou por ser O Criado de quarto, um feliz e inesperado consenso e ainda bem. Eu já me afeiçoei ao criado.
Mas ontem, ao ler o post da Cristina voltaram-me à cabeça os versos "o tempo morre devagar", "a vida corre sempre igual", e a
ideia triste de que a vida possa estar mesmo a acontecer "noutro" lugar. Pelo menos para ti Cristina.
Por outro lado, um dos versos do refrão e também do final da canção anuncia "eu sei que tu compreendes bem". Eu vou ser honesta. Eu não compreendo bem. Ou melhor: não sei o que é estar longe da família, longe dos amigos, longe do meu país. Os Cat power foram só um pretexto, ou só mais um pretexto.
No entanto... Nós por aqui também podemos ter a nossa "nowhere town" interna. E eu acho que até temos. Ou talvez só um bairro pequenino. Mas estamos cá todos dentro. Ainda bem.
Não foi o último concerto dos Cat Power (felizmente) e essa sensação Cristina, acho que é a tal do Inverno a chegar finalmente. Também para mim o Inverno está a chegar. Mas este ano temos um bairro para morar. Gostei muito do que disseste Cristina e só não queria que te sentisses sozinha. E não é só para te consolar: é porque de facto não o estás :-)
Ontem, depois do meu modem entrar em colapso, fiquei muito tempo no meu quarto a ouvir o Jorge Palma. Sozinha. E eu estava em casa. Para mim não há o outro lugar, a não ser que seja aqui. Peço desculpa por estar a ser chata, mas tinha que dizer isto. Aqui.

Só mais um conselho Cristina :afasta-te do cd da Beth Orton, ouviste?? ;-)




domingo, novembro 25, 2001
 
pois... as migalhas, outra vez.

When somebody needs you
It's no good unless he needs you - all the way
When somebody loves you
you're no good unless he loves you - all the way

bilie holliday

tento não acreditar e acredito. a montanha...

i can't swim your waters
and you can't walk my lands:
i'm sailing all my sins
and i'm climbing all my fears
and soon now i'll fly
o i never asked to be your mountain

tim buckley

... a montanha pariu um rato.



 
olá Helder! já estou por cá há algum tempo.
Olha, ó Liliana, amanhã vou tentar levar-te alguns CDs pa tu ouvires. Tive a ideia de fazermos um programa com música do tipo: Kusturica, Gaiteiros de Lisboa.... o que achas?

 
Compreendo o que dizes, Cristina. No sábado foi o concerto dos eels, e tb não fui ao dos Mercury Rev... mas no meu caso foi por opção minha, o que ainda torna tudo mais estúpido mas menos triste. Às vezes observo-te e temo que todo este país te pareça estranho e frio, em todos os sentidos da palavra...
Acho que o destino nos prega grandes partidas. Mesmo enquanto estou a escrever este post, acabou de me pregar uma que é muito difícil de explicar mas acreditem que foi uma grande partida. Sinto-me como se tivesse tido provas de que existe mesmo uma regulação anterior, uma estrutura profunda. Mas sabem, acho que, a longo prazo, tudo acaba por fazer sentido... a longo prazo, claro.
Até fazer algum sentido, temos sempre a sensação que estamos «à espera do comboio na paragem do autocarro», com diz o Sérgio Godinho.

 
sim, fui eu que apaguei o post do QPS. Mas não foi por decepção. quando vi "QPS aka..." qualquer coisa que não cheguei a ler, resolvi apagar logo (desculpa lá helder) para não me dar a vontade de ler. Por isso, a pulseira continua no meu pulso, e continua a ser um mistério que talvez nunca queira desvendar.


sábado, novembro 24, 2001
 
a felicidade do despojamento.


 
Acho sempre que não tenho de dar muitas explicações acerca do porquê das minhas decisões. Alguns de vocês sabem muito bem o quanto isso pode irritar. Tudo isto pode estar a parecer confuso, mas só serve de introdução para o meu post. Existem três categorias de objectos que detesto (por razões muito particulares), objectos esses de uso muito generalizado e que a maioria das pessoas considera quase indispensáveis: relógios, telemóveis e chapéus-de-chuva. Estas são as minhas tentativas de explicação. Não tenho a mania que sou uma pessoa muito especial por não os utilizar, nem sequer é isso que faz com que eu evite utilizá-los. Apenas, na minha opinião a sua importância está sobrestimada. Não quero com isto dizer que eu não venha nunca a possuir nenhum destes objectos. São odiozinhos de estimação. Seguem-se as explicações detalhadas:

Relógios: já não utilizo relógio há mais de dois anos. Mas não quer dizer que tenha nada contra as horas, ou a concepção de tempo que temos ou acredite na regulação por relógio biológico. Nada de tão pretensioso ou interessante.
Possuo um relógio que esteve um tempão avariado mas que agora já está bom. Sou obcecada com o tempo. Já andei com ele regularmente. Quando tinha de estar atenta à passagem do tempo, quando tinha qualquer coisa para fazer a determinada hora, via as horas de 30 em 30 segundos. Até que avariou o único relógio de que eu gostava: o meu. Não parece um bom argumento mas deixava-me muito desgastada no que aos meus nervos diz respeito. Nos dias que correm um pouco de paranóia fica sempre bem e esta é a minha. Peço desculpas públicas às pessoas que mais passam tempo comigo (e algumas estão aqui) e a quem passo a vida a perguntar as horas. Não o posso fazer de 30 em 30 segundos e ainda bem. Ajuda a curar as manias. Pode ser que esteja quase pronta para poder voltar a usar um.

Telemóveis: uma amiga ;-) já me chamou hipócrita, porque apesar de eu não ter um telemóvel eu utilizava o da minha irmã. Dei o número a amigos e de vez em quando brincava aos toques e às mensagens de sms. A minha irmã também começou a deixar de achar piada à brincadeira. A acusação de hipocrisia é ate certo ponto fundamentada: eu utilizo um telemóvel quando me é conveniente, ou quando me faz falta (quando saio e preciso de estar contactável), mas recuso-me a andar com um no dia-a-dia, quando muitas vezes os meus pais, irmã e amigos que têm todos telemóvel podiam ver a sua vida facilitada. Para agravar as coisas para o meu lado, existem cá em casa vários telemóveis e cartões de chamadas que não são utilizados por ninguém logo isso não significaria para mim nenhum encargo extraordinário. Mas...
Eu utilizei muito o telemóvel da minha irmã (admito que talvez até demais), mas utilizei-o sempre como um brinquedo, de que aliás me vim a cansar... Uma coisa é mandar toques e mensagens durante o verão numa brincadeira ou levar o telemóvel quando saíamos porque os meus pais ficam mais descansados e outra é ter um telemóvel que anda sempre comigo (porque é assim que faz sentido ter um, para andar sempre contactável). Os toques já perderam metade da piada que tinham para mim e quando saio os meus pais continuam a insistir que leve o da Inês. Ela também não se importa porque os números de todos vocês, eu já os apaguei do aparelho. Utilizo quando é mesmo necessário e assim ela não se importa. Para mais, têm o meu número de casa (se bem que isso resolva muito pouco).
A teimosia de não ter um telemóvel, como já lhe chamaram, também tem, admito, as suas desvantagens como estar sempre dependente da existência de cabines telefónicas , de trocos para os telefones públicos e de ter de esperar mais tempo por alguém que não me podia avisar que se ia atrasar, por exemplo. As desvantagens são muitas, mas não suficientes.
Se tivesse um telemóvel ia estar sempre a esquecer-me de o ligar/desligar nas aulas e outras ocasiões importantes. Nunca saberia quando o desligar e o mais provável é que o estivesse sempre. E isso é que é exasperante. Além de tudo isto, um telemóvel tem incorporado um relógio :-)
Não quero com isto dizer que nunca venha a ter um (tenho pensado tão insistentemente neste assunto que este post é um reflexo disso) mas não queria. Se tiver de ser. Mas só quando tiver mesmo de ser. Serei uma hipócrita por isso? :-)

Chapéus-de-chuva: a minha amiga que discorda de mim no que toca a telemóveis concorda comigo no que diz respeito aos guarda-chuvas.
Prefiro um casaco impermeável. Quando a minha mãe me obrigava a andar com eles, andava sempre a perdê-los. Para cúmulo aquela história do “se levo não chove, se chove não o levo” era sempre verdade comigo. Mas é que era sempre. Uma coisa impressionante.
Acho que são objectos perigosos. As pessoas andam nas ruas de guarda-chuva em riste, e as que se acotovelam nos passeios não se preocupam com o facto de poderem vir a cegar alguém desprevenido com as varetas e com a sua própria falta de cuidado. E para mim são argumentos suficientes. São objectos giros, coloridos muitas vezes práticos mas na maioria das vezes não. Admito uma certa intransigência minha aqui, mas é assim que eu penso.

E é só (tudo) isto! Algum de vocês também tem este tipo de sentimentos em relação a algum tipo de objecto? Podemos aproveitar a praça “quase” pública para exorcizar alguns demómios.

 
O diário íntimo colectivo:
Olá a todos os meus meninos e respectivos criados de quarto, obviamente!
Estou a escrever offline e não sei se vou pôr isto na página ainda hoje. Quero com isto dizer que também ainda não sei o que se passa por lá, nem se houve actualizações desde a última vez que lá estive (ontem à tarde). Mas enfim...
Antes de mais: quem és tu Madalena e o que fizeste á debra? ;-)) Ainda bem que finalmente te temos na nossa companhia.
Não sei quem é que apagou o post do Helder sobre o misterioso significado de QPS. Sei que não fui eu e ele também não. Obrigado a quem o fez. Só espero que não te tenha causado nenhuma desilusão Sérgio. É claro que tu também vieste ao blog antes de mim, portanto existem sérias hipóteses de teres sido tu a apagá-lo. Quando fui ver já lá não estava! Se eu não o fiz a tempo, desculpa. Além disso, o Helder não explicava a piada por inteiro. Não teria muito impacto. Ele é um RPS!!! Uhhhhhh, um RPS!!!
Mas voltando a assuntos que interessam.
Sérgio, tu não tinhas dito que ias ser o nosso “parente pobre”? Não se nota nada. :-) Gostava que a Liliana escrevesse para aqui aquilo que me disse acerca disso do parente pobre. Gostava mesmo...
Uma semana de blog termina hoje (sábado, dia 24 de Novembro) enquanto escrevo. Está a correr melhor do que eu esperava. Está a ser um prazer tão grande estar “aqui” convosco. Estou a fazer figas para que continue e cresça. Um “Work in progress” como o quarto do Sérgio... Mesmo que de facto pareça uma terapia de grupo. Estou muito feliz. E o meu criado de quarto também!!!

 
acabo de ver a história do jazz na tv2, ponho o kind of blue do miles davis e escrevo este post.

este filme não é bom. o que vale é a banda sonora.


sexta-feira, novembro 23, 2001
 
os meus bolsos e a senhora do bar da esplanada.

1) os meus bolsos

os meus bolsos são um fenómeno de arquivo quase inesgotável. Nos meus bolsos pode encontrar-se desde contas do intermarché até cartões multibanco sem dinheiro nenhum, passando por flyers de concertos ou panfletos de publicidade ao novo heath club do quarteirão. Há!... as vezes tb tenho algum dinheiro, mas isso é uma coisa que acontece menos vezes... Os meus bolsos tem capacidade para sensivelmente três meses. O tempo médio que demora para haver uma limpeza. A madalena sabe os problemas que eu tenho para, por exemplo, encontrar o passe na hora de o mostrar ao condutor. Tenho sempre de tirar tudo e revistar por entre as publicidades a novos restaurantes indianos com nomes como star of india para encontar um horário dos autocarros de há três anos, que eu não faço ideia como se mantém ainda pegado por infimos fios de papel verde. É sem dúvida um dos habitantes dos meus bolsos que eu mais estimo, embora com o tempo tenha perdido fiabilidade, o que me faz ter algumas surpresas na hora de apanhar os autocarros. Estou a confirmar o conteudo dos bolsos... esperem...
ora. encontrei dois ou três bilhetes de cinema. acho que fica bem, ainda que saiba que ninguém me vai revistar os bolsos; uma letra para uma música dos bellyache feita pela bia; uma carta de condução; dois cartões multibanco, um da minha mãe, outro meu; um cartão jovem; o meu querido horário que se engana; um "passe para todas" do CCB (não percam os sofás que lá estão em exposição... são mesmo bons. eu diria tão bons como os da glubenkian só que mais coloridos); e um cartão com os dados para o carregamento do meu objecto de sobrevivencia urbana. O meu telemóvel, que serve para mandar todo o tipo de SMS desde que não seja minimamente útil, no sentido pragmático; e por último um bilhete da cinemateca (fomos lá hoje e o salão foz é muito bonito). Não existe mais nada. Não é muito, porque fiz ontem a limpeza...

2) A senhora do bar da esplanada e os meus bolsos

Ontem, enquanto estávamos na conversa mole na esplanada da faculdade, resolvi fazer a arrumação trimestral dos bolsos. tirei tudo e procedi à separação. O que não tinha interesse deitava no lixo que estava mesmo ao meu lado. Por algum motivo, não achei necessário rasgar ou amachucar o que deitava fora. É que eu ainda não sabia o que se ia passar. Entre os 15 a 20 papelitos que deitei para o lixo haviam certamente 5 ou 6 talões de compra do intermarché e do modelo (queijo, manteiga, iogurtes, cerelac) e da worten, incluindo a tal despesa de 1690$00 de cultura e lazer, bem descriminados no talão de compra. Em cultura e lazer, disse o joão, é sempre bem gasto. Concordo. algum tempo depois, reparei que a senhora do bar estava a rebuscar no lixo os meus talões de compra e a lê-los concentradissima enquanto eu já chorava a rir. A Ana, a Cristina e a Liliana faziam o mesmo. Pô-los por ordem e guardou-os. Eu estava pasmo! Isto agora já não tem muita piada. Mas na altura estava a ser entre o cómico e o sinistro. A verdade é que eu senti como se a senhora estivesse a revistar os meus bolsos, e isso não foi uma sensação muito boa. A partir de agora vou tomar mais cuidado com o sítio onde faço a limpeza dos bolsos. É que uma coisa é eu não querer mais aquilo nos meus bolsos, outra aquilo ir parar a bolsos alheios num intervalo de meia hora.

agora espero a vossa versão dos acontecimentos...



quinta-feira, novembro 22, 2001
 
desculpem lá.

quarta-feira, novembro 21, 2001
 
só para acabar... eu falei-vos do meu quarto - sem criado - e agora queria que alguém me explicasse a história do criado. espero que isto não fique como a história do QPS...

 
respondendo aos vossos posts: nunca ouvi absolutamente nada dos strokes. e para ser realmente sincero, não me faz qualquer espécie de comichão... e esses tais white stripes... minha nossa senhora virgem santíssima... eu não devo viver no momento! funciono como retardador...

Madalena... o que nós conspiramos nas tuas costas só a nós nos diz respeito =))

A adolescencia... é uma boa questão, mas tenho que pensar sobre isso.
e já sabem, o meu próximo post vai chamar-se "os meus bolsos e a senhora do bar da esplanada..."

bye, BUY!

 


Um quarto no sótão. Primeiro vazio. Depois uma luz fraca a apontar para uma das paredes despidas e um colchão desdobrável no chão de soalho flutuante onde me deito a pensar o que vai ser aquele quarto novo. Quarto vazio, índice de possibilidades em aberto. Quais dessas aproveitar e concretizar? Quais dessas rejeitar?
A princípio pensei nas coisas que queria trazer para a nova morada. Mas cedo a questão se reformulou de modo diferente: quais as coisas que eu não queria trazer. E eram muitas, afinal. Estranho... de repente, alguma das coisas que guardava quase religiosamente, tornaram-se objectos indesejados no meu novo quarto. Foi aí que percebi que uma mudança de quarto não é só uma mudança de quarto. Ou, pelo menos, não o foi para mim. Mudar de quarto rapidamente se tornou o facto mais visível de uma mudança mais vasta, e uma oportunidade de deixar algumas coisas para trás. Acabou por significar, de certa forma, mudar de vida. Mas contrariamente ao que possam pensar não foi fácil deixar essas coisas que agora não “caberiam” no meu quarto novo. Fiquei indeciso entre mudar ou não de quarto. Cheguei a pensar em ficar (a minha irmã agradecia...). Afinal eu gostava daquele quarto onde passei 15 anos da minha vida. 15 anos cheios de memórias, fragmentos e resíduos acumulados pelos cantos e gavetas. Pedi opiniões. “Muda”, foi a resposta consensual, ou não fosse o quarto no sótão um dos mitos da maioria das pessoas que conheço da minha idade. E foi o que fiz. Há cerca de duas semanas. O que é que eu trouxe cá para cima? Poucas coisas: a cama; a aparelhagem; os CDs; uma cadeira cheia de roupa (trouxe-a vazia, mas ficou logo cheia...); A guitarra e o amplificador (tenho espaço para a deixar fora da caixa, no suporte e tocar quando me apetece sem ter que arrumar e desarrumar); o póster do Amnesiac com o sad minotaur; o póster da capa do curtains dos tindersticks devidamente encaixilhado numa moldura azul escura; e umas prateleiras meio fatelas (provisórias) que estão a funcionar como mesa de cabeceira. E não me lembro de mais nada. Até porque não trouxe muito mais. E o que é que eu deixei para trás? Tanta, tanta coisa que até me assusto de pensar nisso. Por isso raramente penso. As coisas que tenho pena de não trazer são muito poucas. O póster XXL do million dollar hotel em tons de azul que ocupava grande parte da parede por trás da cama; o candeeiro da mesa de cabeceira (que ainda vem assim que arranjar uma mesa de cabeceira baixa, já que a minha cama foi rebaixada entre 5 e 10 cm); a mesinha restaurada por nós que veio da casa dos meus avós paternos; e principalmente o sol que entrava logo de manhã pelo quarto adentro. Do que eu tenho pouca pena (o que não quer dizer que tenha algum tipo de ódio especial) é das algumas dezenas de quilos de papel. Desde os cadernos diários do 10º ano passando por tentativas frustradas de poesia adolescente (quem não as têm que atire a primeira pedra...) até a cartas, umas recebidas outras nunca enviadas. Já estive a fazer uma separação do que é lixo teenager e do que são coisas realmente importantes para mim. Mas ainda há alguns cantos em que isso ainda não foi feito. Algumas coisas já foram para o lixo. As outras, as que quero guardar, pu-las dentro de caixas e não as vou trazer para o quarto. Não fazia sentido. Mas não rejeitei nada. Se o fiz já foi há mais tempo. Não me deu uma fúria de deitar tudo fora. Só não levei tudo comigo. Nem acho que devesse fazer isso. Há coisas que abraçamos ao mesmo tempo que deixamos outras. É um processo natural. Foi um processo natural. Se penso e escrevo sobre isto é agora que a mudança de quarto está definitivamente consumada. Em que é que a minha vida mudou? Em nada, aparte o ter um novo quarto. Ainda meio vazio, o que não é mau já que eu gosto de o ver assim. De qualquer modo conto vir a enche-lo ao longo do tempo de forma progressiva (work in progress, a tal expressão da moda...). Tenho numa das paredes uma janela que de dia dá para o mar. E no tecto tenho outra que de noite dá para as estrelas (há! Já me esquecia... os meus cortinados têm estrelas e luas e sois...) A primeira coisa que ouvi aqui foi o live a l’Olympia do Jeff Buckley (até nem foi e propósito. Costumo ter os digipacks arrumados todos juntos em separado por razões de conservação e foi essa a última pilha a chegar e o Jeff Buckley estava no topo) o que me trouxe imediatamente algumas memórias não muito distantes o que me fez pensar que as memórias realmente importantes não estão nas gavetas...

 
tava a esquecer-me de dizer que essa coisa de andarem a conspirar nas minhas costas não tem graça!!! tão a ouvir, Ana e Serginho?

 
a melhor coisa que hoje me passou pela cabeça foi a ideia de fazer um regalo de malha. a pior coisa que hoje me aconteceu foi muito má mas não consigo (ainda) escreve-la aqui.
Entretanto, o meu criado de quarto deliciou-se com as minhas tentativas de entrar neste blog (ah, é verdade: Ana, eu acho isto uma grande ideia...mesmo). nada pior do que um criado de quarto feliz.
cristina, tu escreves tão bem... o teu criado de quarto deve odiar-te. ainda bem.

 
O hype à volta dos Strokes???
A Cristina (que está ao meu lado enquanto escrevo isto) acaba de dizer e tem razão que não fica bem dizer que se gosta dos Strokes. Os hypes ou "sensações do momento" têm de facto, esse efeito perverso. Se gostas, vão pensar que é porque se fala deles em todo o lado, que a imprensa gerou um tal alarido à volta da questão (álbum do ano, melhor banda ao vivo do momento) que é impossível não ter uma posição de extremos: ou se adere ou se crítica - ambas as situações sem grande conhecimento de causa, na maioria das vezes.
O problema que se gera em torno destas bandas é que todo o valor musical ou artístico que elas possam ter é desviado para assuntos puramente secundários. Muita gente fala, pouca gente ouve. Eu ouvi uma vez o "Is this it?" e várias vezes canções soltas no programa do "Miguel Campelo". Uma opinião? Eu achei piada. Soa-me meio revivalista. Eles podem ser uma boa banda, mas toda a gente parece preferir questionar se eles são ou não a melhor banda do mundo. E a questão não devia ser essa, nunca devia ser essa ( na minha opinião). Não sei se respondi à tua pergunta.

 
“E há provas disso?”

Há uma canção do Brel chamada “Mon Enfance” em que ele acusa a família de lhe ter “ensinado a chorar”. É a tal do documentário (peço desculpa a quem não viu) e peço desculpa por não a transcrever mas acho que não valia a pena porque está em francês.
De qualquer modo a força dessa expressão é que é assustadora: ”ensinam-te” a chorar.
Não sei determinar quando foi o fim da minha infância mas a perda da inocência deve vir acompanhada de lágrimas. Para mais, eu acho que a ideia da adolescência está demasiado romantizada nos dias que correm. Ao contrário da adolescência, a infância não é exactamente um estatuto.
Não me lembro de quando é que isso aconteceu mas sei que aconteceu. Gostava mesmo que respondessem: quem é que vos roubou a infância? Ou por outras palavras: quem é que acham que vos “ensinou” a chorar?

 
O núcleo de cinema da faculdade são só projectos e projectos de projectos e projectos de projectos de projectos. Depois de duas horas de “brainstorming” já quase todas as minhas expectativas se tinham desvanecido. Não fiquei muito animada mas acho que vou aguentar por agora para ver o que dá.
Gostava que resultasse: eles falaram em organizar workshops, ciclos e exposições temáticas. Pediram sugestões de temas para ciclos e nomes de filmes que gostássemos de ver exibidos. Alguém quer dar uma ajuda?


 
Dude, where’s my blog? ou “para Debra”

Não, não foi só uma crise dos 20 anos. Nem sequer o êxtase de ver os Tindersticks ao vivo :-) Eu pelo menos, penso que a ideia já tinha nascido antes disso. Nas conversas que tenho com todos vocês em ocasiões diferentes. As motivações foram muitas ou talvez nenhuma em particular...
O blog não é meu. Apesar disso, é claro que tinha expectativas (e talvez ainda tenha) sobre aquilo que gostava que viesse a ser. A minha ideia inicial era a de um “diário íntimo colectivo”, para falarmos de coisas que não sendo necessariamente íntimas , serão sempre pessoais.
Não seria sobre música. Não seria sobre poesia ou literatura. Não seria sobre cinema. Não seria sobre as aulas ou a faculdade. Não é sobre os Belle & Sebastian (que pena Cristina)! Mas podia ser sobre as impressões que todas estas e muitas outras coisas nos causam no dia a dia. Em suma, podia ser sobre nós.
Não devíamos fazer a coisa por menos do que sangue, suor e lágrimas.
Confesso: a verdade é que me sinto à vontade convosco. E isso talvez seja o mais importante para que isto resulte.
Vossa humilde criada (de quarto):

terça-feira, novembro 20, 2001
 
Bom dia! Bom dia! Bom dia!
Apeteceu-me passar por aqui e saudar os que por aqui hoje passarem.
(Bem disposta hoje eu, hã? )

segunda-feira, novembro 19, 2001
 
Estou de volta... Sim, porque contrariamente ao que a Srª Administradora parece crer eu não estou nada desmotivada em relação ao nosso, e portanto também meu, blog. Pelo contrário, apesar de não me sentir muito à vontade com a ideia de escrever para os outros lerem, até estou bastante (este bastante não é muito convincente pois não?) - leia-se muito - animada com o blog. Vejam só: dois posts num só dia e nem sequer fui a última a participar. Não prometo manter este ritmo, mas vou tentar ter uma participação regular.
Bem, agora que já marquei presença vou-me embora! A minha irmã está aqui a sarnar-me o juízo (quem ler isto até há-de pensar que não gosto dela, mentira, gosto mesmo dela) porque se tem de ir deitar e ainda quer pesquisar umas coisas sobre D. João VI.
Assim sendo, até amanhã.


 
Olá a todos e a todas. Esta mensagem é só um teste para tentar perceber como é que isto funciona (não me parece difícil), por isso não me vou alongar muito, não vá o post falhar e ter que estar a escrever tudo outra vez.
Até já!

 
Eu ia escrever mais, mas começaram os problemas com o Blogger.com que decidiu encravar mesmo quando ia a publicar o post anterior e passou demasiado tempo. Tenho de ir dormir. Nos próximos capítulos quero cá toda a gente. Queria falar dos Mercury Rev, do concerto maravilhoso a que assisti, da "New Born" dos Elbow, e do Pai Natal que me perguntou as horas à meia noite e meia numa estação de comboios meia deserta. Mas vai ficar para a próxima. O que mais temos é tempo. Ou será espaço?
See you on the other side...

 
Boa noite meninos.
Estou muito orgulhosa. Não estava à espera de tanta actividade por aqui nesta fase inicial. Como isto é sobretudo para ficar entre nós, aproveito aqui para fazer alguns comentários. Espero que não venha a despropósito.
Antes de mais, benvindos. Muito benvindos.
Raquel: parabéns por teres sido o segundo orgulhoso membro desta "coisa" a manifestar-se. Estou muito contente com o meu "ilhéuzinho". Podemos discutir o nome e caso cheguemos à (triste) conclusão de que não resulta, podemos procurar outra alternativa mais consensual. Anyway, isso é muito fácil de resolver. Depois de um estranho impacto inicial eu começo a achar-lhe uma certa piada. Além disso, o Helder parece identificar-se ;-)
É só uma piada Helder :-) Psicoses e esquizofrenia aparte (eheheh), a ideia é essa mesmo. Escever o que se quiser, quando se quiser. Algumas coisas de que falaste dão óptimos tópicos para abrir as hostilidades à discussão. Não te sabia um entusiasta dos Starsailor. Nem conheço bem o album porque só o ouvi a correr, uma vez na Fnac. Acho piada ao 1º Single "Good Souls", não é? Gostei do entusiasmo e da vontade de fazer coisas. A lista é uma ideia a ser pensada, e eu acho que nem deve ser difícil.
Quanto a ti Sérgio, eu li o teu blog. Aquilo que terias de escrever aqui nem tinha de diferir muito daquilo que já fazias sozinho. Já falámos pessoalmente sobre o assunto e tu sabes o que eu penso. O resto que vem depois, que venha agora. Não tens de ter pena. Só tens de escrever :-)
Is this it?

domingo, novembro 18, 2001
 
bem, como todos se estão a apresentar, eu vou fazer o que se torna costume da casa.

Eu sou o sergio miguel e aviso desde já q não vou ter grande coisa para comunicar a este blog. Com muita pena minha. E com isto espero evitar eventuais mal entendidos e decepções. O resto vem depois.

sábado, novembro 17, 2001
 
Olá a todos! Acabei por ser eu, e um pouco contra a minha vontade a iniciar isto.
O nome é algo a ser explicado e debatido, mas precisávamos dele para arrancar. Espero que ninguém esteja demasiado contra. Devo confessar que por enquanto me estou a sentir um pouco sozinha por aqui.
Então é isto. O início é agora. Só faltam vocês que é a única coisa que de facto interessa. O único sentido que isto tem.
Seja lá "isto" o que for. Ou o que vier a ser !!!


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