{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
quinta-feira, novembro 28, 2002
 
Well, maybe there's a God above
But all I've ever learned from love
Was how to shoot somebody who outdrew you


 
Isto começa a tornar-se assustador! Será que eles sempre souberam? Será tudo uma coincidência? Uma sinistra coincidência no mínimo não?

Podes contar comigo para o que for preciso, especialmente ficar à porta. Hasta.
Ficai bem!

Sua Majestade o Rei Leão;
André L. Vasconcelos.

quarta-feira, novembro 27, 2002
 
A Bia teve um namorado muito comico, que falava de uma maneira que dava muita vontade de rir. Eu e a Bia gozávamos com ele, nós sempre gozamos com os namorados dela, excepto com o presente...
E esse namorado chamava-me «palhacinha» porque eu tinha umas botas amarelas e um cachecol às cores.
No primeiro dia em que usei as botas amarelas, fiquei com feridas nos pés. Depois comecei a usa-las todos os dias até elas terem um buraco que deixava entrar a chuva.

Quando penso em todas as qualidades que perdi ao longo do tempo, e sinto que foram muitas, fico triste e não percebo o que se passou. É que eu pensava que as pessoas melhoravam com a idade, tornando-se mais sábias (sendo que ser sábio significa saber saborear a vida), e eu acho que perdi muita coisa boa q tinha ou então canalizei qualidades pra coisas e gastei-as todas nessas coisas.

Tenho pensado muito nas minhas botas amarelas....

 

Acho fixe que a nossa criatividade pra dar nomes às pessoas seja reconhecida.

 
As pessoas sofrem muito: doenças, falta de dinheiro, solidão, frustrações, traumas, sentimentos não correspondidos, incompreensões, repressões, perseguições... tanta coisa que causa sofrimento.

E eu, que sei disso, quando chego a casa, só sinto tristeza por o jantar ser grão. Fico minutos e minutos angustiada porque não gosto de grão e o jantar é grão. O grão é pesado, fico com mau estar durante o serão... não gosto mesmo de grão. Porque é que quando eu tenho fome, me aparece um prato com grão?

Sei que, às vezes, o sofrimento psicológico torna-se físico e o físico torna-se psicológico. Não se consegue separar: quando há sofrimento, é no corpo inteiro.
Lembro-me que, uma tarde, vinha no autocarro da escola de Mafra pra casa. Eu gostava de ir sozinha no autocarro, à janela, do lado em que tinha a melhor paisagem. Custava-me ter k ir com algumas pessoas, preferia ir sozinha. Mas nessa tarde, a solidão psicológica tornou-se física. Eu rezava pra q alguém se sentasse ao meu lado, mesmo alguém q eu não conhecesse, só pra não sentir o lugar vazio ao meu lado. Eu tinha a sensação vertiginosa de não conseguir aguentar-me, não sei explicar, sentia q até os meus dedos estavam sozinhos.

Acho q ninguém se sentou. Fui sozinha até casa. Eu lembro-me dessa viagem perfeitamente. E a minha memória não é das melhores.





 
Mas ele sabia que lhe chamávamos isto ?!?!


Pede-se pessoas para estar na festa do próximo dia 5! De
preferência quem ainda não participou tanto! Também para
distribuir convites! Sem mais,
O REI DO GADO.

LMatos


 
I will never forget the day Laura died...

segunda-feira, novembro 25, 2002
 
-Tou…
-Olá….
- …
- Não reconheces a voz?
- Não sejas parvo… não tava era à espera q me ligasses…
- Pois… é que… tou a ligar-te
- Sim…
- Porque gosto muito de ti e quero que saibas isso…
-…
- Estás espantada?
- O que é q se passa?
- Porquê?
- Não te ponhas c isso. Diz lá o q te aconteceu pra me tares a dizer isso.
-…
-Tou à espera
-…
- Sim???
- Ah… é q … foi-me diagnosticado um cancro.
- Vais morrer?
- Sim, tal como tu mas provavelmente muito mais cedo do q esperava.
- E é por isso q decidiste dizer-me q gostas de mim?
-Sim, quer dizer…
- Dizem-te q tens um cancro e tu lembras-te q gostas de mim…
- Não, n é isso mas esta doença fez-me ver certas coisas…
- Tas a dizer-me q descobriste q gostas de mim pq vais morrer mais cedo do q pensavas….
- Não é isso… Será q tu tas a ver o q me tas a dizer?
- E tu? Vês a estupidez do teu raciocínio? Olha, vou dizer-te uma coisa: vais ter q escolher entre mim e o cancro pq eu n te vou querer assim, dependente de uma doença…
- O quê?
- Sim, sim. Eu estou a ver q n tens capacidade pra teres em ti o cancro ao mesmo tempo do sentimento q tens por mim!
- Não estou bem a perceber…
- Escolhe: o cancro ou eu! É simples!
- Tu sabes q eu n posso escolher, o cancro é q me escolheu.
- Não te faças de vítima… Se tu fores sincero, sabes muito bem q podes optar.
- Eu… não sei q te diga.
- Eu ou o cancro. Escolhe.
- Bem, o cancro é capaz de ser mais agradável do q tu.
- E dá-te mais benefícios… as pessoas têm pena de ti e dão-te um desconto.
- Escolho o cancro. Adeus.
- Adeus.

 
It must be the colors and the kids that keep me alive.

O afilhado da minha mãe, o João Pedro, enlouquece qd ouve musica. Põe-se a dançar, no ritmo certo, e freneticamente.
Hoje esteve no meu quarto a brincar com o meu urso e as minhas vacas e a dançar durante meia hora...
Depois ficou amarelo. E maldisposto. E adormeceu ao meu colo...


 
Ana, tira o casaco do armário, veste-o e sente o frio a ficar retido no teu nariz até ele ficar vermelho (pelo menos comigo isso acontece).
Hoje esteve um dia muito luminoso. Mataram dois pinheiros no meu mato. Ainda não tinha tido coragem de ir ve-los assim deitados no chão, como cadáveres. Fui hoje. Não gostei.
«Não sejas tonta q os pinheiros já estavam mortos.. atão n vias q eles estavam todos secos?», diz-me a minha avó.
Não, eu n sei ver qd uma árvore está morta, nunca soube.


 
Está a chegar o Natal. Se fecharem os olhos e apurarem bem os ouvidos garanto-vos que também o conseguem ouvir chegar!!

domingo, novembro 24, 2002
 
Deixa-o dormir um bocadinho mais.
Deixa-o dormir até Fevereiro.
Até Fevereiro que depois passa...
Deixa-o dormir que viveu dias tão brutais.
Vou viver dias tão brutais.

 
Se me mantiver afastada das palavras que me magoam, então não me magoo é isso?
Não vou tirar do armário o meu casaco de Inverno porque assim, para mim, não é inverno...
Será que consigo?
Está a ficar frio...

 
- Amigos e felicidade e palavras dessas são problemas. Só arranjam problemas. Nem devias pensar nisso. Deixa lá isso.
Foi o que me disse no outro dia a D. Mila na fila do almoço quando me viu de cara triste. Ela até tem razão.

 
O João fez anos na sexta e mudou-se no sábado.
Eu telefonei-lhe no dia de anos, mas não consegui falar com ele e por isso, fiquei um bocado triste. Mas deixei-lhe uma mensagem de voz. Queria mesmo era ter falado com ele.
Ao contrário dele, eu gostei dele assim que o vi, apesar dele falar pouco e ser menos expansivo que o Gustavo. Foi na Gulbenkian e estávamos deitados na relva. A Lena e o Sérgio e o Gustavo também lá estavam. Achei-te rabugento e muito engraçado e não me enganei um centímetro. Olha, parabéns atrasados, Kelly-John, beach boy, homem do surf e das babes. Curto-te bués. Tu sabes.

 
Rewind
rewind
rewind
rewind

como se fosse possível voltar atrás. Como se isso fosse possível.

 
Sometimes you have to rewind to go forward ...

 
Os futuros jornalistas da nação ...
Estou sem palavras.

 
Meu Deus existem extras!

Eu nem queria meter a colherada, mas não resisto... Pedrinho, sabes que
gosto muito de ti, mas se houve aqui alguém a ser mal-educado, não foi
decerto a Ana. Tenho dito. Muitos beijinhos
Raquel (Dionísio entenda-se)


Sim, porque de educação entende a menina.


 
E agora a resposta, não esperada da minha parte confesso...

Querida Anita,

Através da tua singela mensagem só confirmaste a má-educação, falta de tacto
e de formação moral que alguns de nós já te reconhecíamos. Obrigado por a
teres tornado pública.

Em relação a Barcelona, percebo que não tenhas compreendido a situação,
visto o teu único neurónio semi-activo ter ficado na tua residência na
Ramada. A vaga que eu consegui era extra (isto quer dizer, para te
simplificar as coisas, que não existia). De qualquer forma, a culpa de não
teres ido para Barcelona (já viste a sorte que a Catalunha teve, ao
contrário de Siena?! Ah! Esqueci-me que estava a falar contigo: a Catalunha
é a província cuja capital é Barcelona) é apenas tua. Tivesses uma média um
pouco melhorzinha... Sendo assim: AZAR!

Cumprimentos e felicidades,

pedro


Zangam-se as comadres ....

sexta-feira, novembro 22, 2002
 

Ola, ola!!
Muito me apraz ver o teu empenho na viagem de
finalistas! Agora so resta esperar que passados dois
ou tres dias de chegarmos ao destino (seja Punta Cana,
seja qualquer outro) nao decidas retornar a Portugal
por incompatibilidades linguisticas ou outras. Eh que
tal como para Barcelona, se calhar ha pessoas que
gostariam muito de ir a Punta Cana e nao podem porque
nao tem possibilidade ou porque alguem lhes fica com
as vagas!

Sem nada a acrescentar...

Ana



quarta-feira, novembro 20, 2002
 
«As substituições são como as melancias: verdes por fora, vermelhas por dentro e às vezes não.»
comentário de um locutor da TSF, durante o jogo Varzim - Benfica

segunda-feira, novembro 18, 2002
 
lembrei-me k o blog fazia anos mas n consegui vir cá escrever.
Mas hj, para me redimir, fui aos arquivos buscar o único post q houve no dia 18 de novembro do ano transacto...

Então, no dia 18 de novembro de 2001, o Sérgio escrevia:

bem, como todos se estão a apresentar, eu vou fazer o que se torna costume da casa.


Eu sou o sergio miguel e aviso desde já q não vou ter grande coisa para comunicar a este blog. Com muita pena minha. E com isto espero evitar eventuais mal entendidos e decepções. O resto vem depois.

.: posted by sergio miguel 7:12 PM



Ah ah ah ah ah aha ha

domingo, novembro 17, 2002
 
Parabéns a nós!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Ninguém mais se lembrou??
Hoje fazemos um aninho...

quarta-feira, novembro 13, 2002
 
Jantar de aniversário do Blog, sábado à noite, sítio do costume.

 
Um amigo é muito mais do que um conceito.

 
Vocês alguma vez viram o programa de culinária do people&arts?
Deixa-me sem palavras! Só consigo dizer que é extraordinário. Extraordinário!

 
Não tive um dia redondo.
Voltou a dar aquela música do Lenny Kravitz (tatan tanananã, tatan tanananã alone down in the streets there's no-one else to meet ...) no autocarro quando regressava a casa. Bahhh.

terça-feira, novembro 12, 2002
 
Sabem qd dizemos uma coisa mesmo estupida... pois. O arrependimento chega no minuto a seguir mas aí a coisa estupida já saiu disparada pela boca fora e já atingiu tudo o q havia pra atingir...
E depois?
Pedimos desculpa, estamos mesmo arrependidos, claro q estamos, a coisa q dissemos era estupida e não devia sequer ter sido dita. Mas foi.
E pior: pra ter sido dita, é porque foi pensada.... E é essa a questão.
E então continuamos a pedir desculpa, estamos mesmo arrependidos, claro q estamos,a coisa q dissemos era estupida e devia sequer ter sido pensada. Mas foi.

O blog vai fazer um ano. Há um ano atrás eu era uma pessoa muito menos feliz do q sou agora. E se agora sou mais feliz, é por causa do João.

(Desculpa, João, mas eu vou ter q escrever sobre ti no blog. O blog sempre foi um meio utilizado pra falarmos de quem nós gostamos e por isso, desculpa, mas eu vou falar sobre ti e vou tentar abstrair-me do facto de q tu também estás aqui no quarto.)

Não sei bem explicar qd comecei a gostar do João... Foi uma coisa assim... assim gradual. Quando dei por mim, estava a ver se ele estava na faculdade, a ver se almoçava ao pé dele, a olhar dos vidros da Torre a ver se ele chegava, a ficar triste qd ele ia embora, a tentar aproximar-me... e eu não sabia mesmo como aproximar-me. Era a tal história, sabem aquela cena da «Vida é Bela», qd ele está no teatro e começa a fazer uma coisa com as mãos e o poder da mente pra ver se ela olha pra ele... Era mais ou menos isso. «Vá lá, apaixona-te por mim», lembram-se?
Ainda me lembro da Liliana, no dia em q eu lhes disse q talvez, se eu não estivese equivocada, e até podia estar, mas talvez provavelmente havia a hipotese de eu estar a gostar do Vairinhos.
- O Vairinhos????
Sim, o Vairinhos, pq não?
E fui descobrindo com o tempo q não estava mesmo equivocada e pronto, já não havia nada a fazer... estava completamente apaixonada por ele. E ele.. bom, ainda hj não sei como é q reparou em mim... mas a verdade é q reparou e o resto já sabem... e agora tenho esta sensação reconfortante de saber q posso dar-lhe a mão qd ele estiver sentado ao meu lado.

Bom, é obvio q ainda me vão sair muitas crueldades da boca q o vão magoar e hão-de haver momentos em q vou querer assassina-lo com as minhas próprias mãos mas isso é só pq gosto mesmo dele, não é?

Hoje foi um dia assim... como hei-de descreve-lo? Intenso. Especialmente por causa da discussão entre mim, a Ana e o Sérgio.
E acerca disso: «The sun sets on the war, the day breaks and everything is new.»



 
cristina... onde andas?

segunda-feira, novembro 11, 2002
 
Hoje foi um dia do caralho, foi o que foi. mais nada..

 
Hoje foi uma tarde estranha... mas gira....
Eu e o sergio fomos num «instante» ao chiado... e estavamos os dois com qualquer coisa em nós que nos fazia ter raiva de tudo e rir de tudo... não sei o que foi...
Ainda bem que nos separámos e foi cada um pra seu lado porque nós os dois juntos estávamos a ficar perigosos.
Fui ver o «8 mulheres» sozinha. Estava lá um rapaz da nossa fac, tb sozinho. (aquele que tb estava em taizé, lembras-te liliana?). O filme não é tão giro como eu pensava. Gostei do fim. O quarteto faz intervalos e eu posso jurar que me pareceu que adormeci e acordei de novo qd o filme começou.
Isto parece um post do Sérgio, né?

«I'm a driver, I'm a winner. Things are gonna change, I can feel it.»


 
já viram como o blog ressuscitou?

 
Ultimamente...
Tudo o que digo ou faço tem o efeito contrário daquele de que estava à espera.

 
Eu não estava a ser amargosa. Ou estava. Mas não era por causa só daquilo que disseste. Eu percebi a piada do amargosa. Fui estúpida porque sabia que estava a ser ríspida. Talvez estivesse mesmo a ser ríspida demais. Acho que parecias triste com a história da Cinemateca, e que era um bocadinho exagerado. Quanto ao resto, não seria a primeira vez que falávamos nisto. Ainda assim, isto não apaga o que eu disse: fui idiota.

Além disso e isto é honesto:
Não te disse que gosto muito de ti porque depois de tudo o que "nos" aconteceu tens a obrigação de saber, tal como eu sei, dos "nossos" eheheh sentimentos ;-)
És a minha maré preferida, a que me dá mais luta, a que me deixa mais desconcertada, aquela com a qual eu mais gosto de remar contra. Não me cansava de vez nem que quisesse.

 
Estou muito cansada e por isso não sei se vou conseguir dizer exactamente aquilo que quero, ainda assim vou tentar.
Há muito tempo que não escrevia para aqui antes da mensagem de ontem, achei que a suposta ida ao cinema era um bom pretexto para tentar voltar a escrever, no fundo um não reprimir da vontade de escrever que de facto às vezes por preguiça ponho de parte. Quando escrevi "e isto é tão amargoso quanto parece" fi-lo porque achei piada, porque me fazia lembrar uma das primeiras vezes que estive com a madalena e com ana, em que a madalena disse que eu era amargosa. Foi uma tarde fixe, estava sol, andámos de eléctrico, comemos gelado e não sei se chegámos a comprar o livro que tu madalena ias à procura.
É engraçado quando se escreve uma coisa longe de imaginar os efeitos ou as reacções que possa suscitar.
Nunca duvidei que algum de vocês gostasse muito de mim. Acho que isso nunca esteve em causa.
Não percebo no que é que a questão do estágio tem a ver com o resto, não se trata de "planos" entre amigos e não fiquei chateada contigo madalena por não te teres lembrado de mim, afinal eu não sou aluna de audiovisuais. O motivo pelo qual eu fiquei verdadeiramente triste e chateada parece que não era mais do que um mal entendido e logo, assim sendo, eu não tinha motivo nenhum para estar chatedada. Ainda assim, e tal como conversámos sobre isto antes, eu gostava de facto de ter visto as imagens do Pedro Sena Nunes e penso que me deviam ter avisado.
Para evitar mal-entendidos, talvez seja importante dizer agora que isto não é tão amargoso quanto possa parecer (espero que não pareça).
Não quero que me peçam desculpa ou que se lamentei ou fiquem tristes. Não era uma mensagem acusatória.
Penso que não sou amargosa por natureza e espero ana que ainda tenhas alguma força e vontade de lutar contra a maré.

domingo, novembro 10, 2002
 
Envelheci anos em poucos dias.
Não sei se fui só eu.
Estamos a ficar crescidinhos.

 
Quase amigo. Qual quase? Amigo mesmo. Dou-te um beijo, deixo-te a chave na arca da entrada, não telefono, não escrevo, não insisto, não maço. Não te apareço no emprego. Não te mando flores, bilhetinhos patéticos. Evaporo-me. Dissolvo-me no ar.
Nunca existi.

 
must be the colours and the kids that keep me alive...

 
Ana:
Eu sei q detestas não ter tempo.
Mas é engraçado q, às terças e quintas, até temos passado muito tempo juntas.
A faculdade é diferente sem ti lá e sentimos todos a tua falta. Eu, pelo menos, sinto.
E vejo-te sempre ocupada, de um lado pro outro... é giro. É uma inversão de papeis. A vida dá muitas voltas, a minha mãe tá sempre a dizer isso.
Até o Sérgio já tem coisas pra fazer...
Estamos a ficar adultos, é o q é.

Também gosto muito de ti, Ana, e do Serginho tb.

 
liliana:

bom... nem sequer me lembro qd é q combinamos ir à cinemateca... espera... vou tentar lembrar-me....
não.. não consigo. mas sim, é verdade, não te dissemos nada. Ja noutro dia também nos esquecemos de dizer qq coisa ao Helder... Provavelmente tu sentes-te mais atingida... alias, de certeza q sentes. Isso deve doer-te. Lamento. E qd foi a historia do estagio, tb lamentei não ter pensado em ti. E lamento todas as vezes q me esqueci de te avisar a ti ou a qualquer outra pessoa de coisas q combinamos.
Gosto muito de ti. Alias, gostamos todos muito de ti.

 
Eu detesto não ter tempo. Eu não sei não ter tempo.
Ir para a aula. Sair. Almoçar. Ir para a aula de condução. Ou sair do trabalho. Correr para o autocarro. Correr para o elétrico. Sair e chegar atrasada à Cinemateca, onde devia ter chegado cedo para poder conversar (como já não consigo há algum tempo) com o Ségio Guitar ;-)
Eu já tive todo o tempo do mundo para vocês. Agora as coisas são diferentes.
Não é muito fácil de explicar às pessoas a falta que isso me faz. Porque eu não sei ser uma pessoa ocupada. Eu sou uma máquina de consumir tempo.
E o Sérgio também era. E por muito que as nossas vidas mudem para melhor, invariavelmente, há coisas que se perdem pelo caminho. Eu tenho muitas saudades de perder tempo ao pé de vocês. De ficarmos na escola até tarde a não fazer nada. A estar juntos, todos, como dantes. Só isso é já perfeito.
Só que um dos nós que me prendia gastou-se e a vida empurrou-me para a frente. Quando a vida me empurrou para a frente eu pensei "olha que se lixe, se me empurras, já agora, aproveito e salto". E saltei. Bom, não sei se saltei mas tentei.
Agora os meus dias dividem-se entre as coisas que tenho de fazer. E isto não é definitivo. Eu ando mais ocupada e até gosto.
Quando vou à faculdade, apesar do pouco tempo que vos dedico agora, no início ficava um bocadinho enciumada (eu sou tão estúpida não é Liliana, tu conheces-me) mas é aquela velha sensação "a realidade passa bem sem mim". Achei que afinal nem fazia falta mas soube o tempo todo que isso era só o meu lado menos inteligente a funcionar. Agora habituei-me à ideia de que quando venho vos encontro juntos e isso é bom para mim. O vosso bem estar só pode ser bom para mim. Saber que as coisas continuam porque quando eu voltar a uma rotina mais normal vocês ainda lá vão estar.
Quanto ao que se perde no caminho, quando é entre amigos é mais grave. O Sérgio acha que eu ando hostil com ele...E aquilo de acabar com o bolg só piorou as coisas. A verdade é que como vos vejo tão pouco pensei que o blog compensasse um bocado. Mas mais uma vez me esqueci do mais importante. O blog é um reflexo. sempre foi, daquilo que se passava entre nós. Mais tarde ou mais cedo, e ele já vai fazer um aninho de intensa actividade, tudo passou por aqui. Se ninguém escrevia para aqui... Sou idiota e a minha cabeça encheu-se de ideias parvas. Já tenho tão pouco tempo, não o vou gastar com parvoíces e problemas que nem existem mesmo.
Quanto ao Sérgio... Tenho tantas saudades tuas. De nós. Sim, acho que tens razão. Andamos hostis. Ambos. Porque vocês me têm feito falta e quando eu preciso não posso ter-vos à mão. E isso é tão importante. Mas não vamos deixar que isso nos faça esquecer o que é mais importante.
Se algum dia chegares triste à esplanada ou às madeirinhas, se lá passares e me vires sozinha, já sabes. Eu tenho tempo. Vem, como dantes, salvar-me a vida que eu salvo a tua.

 
Tu.
Sim, sim. Tu.
Sabes que se andas a ler isto me devias dizer, não sabes?

 
Oh Liliana. Se escolhes ser amarga isso é lá contigo. Acho que no fundo não tens razão nenhuma.
Ninguém leva ninguém a mal, não é? Mas na verdade as pessoas cansam-se de ouvir que "não porque não". É um cavalo de batalha (meu para contigo) de há muito tempo atrás.Como da outra vez dos Gomez, foi azar. Fui só eu e o Sérgio, também. Não tens razões para ficar chateada, desculpa lá qualquer coisinha.
As pessoas cansam-se de remar contra a maré.
Isto também é tão amargoso como parece.

 
Porque é que não me convidaram para ir ao cinema convosco? Gostava de ter ido.
Odeio quando partem do princípio que eu não quero ir a algum lado só porque de facto muitas vezes não quero.

E isto é tão amargoso quanto parece.

sábado, novembro 09, 2002
 
O tempo anda connosco para a frente e para trás. E depois enrola-se em nós e nós nele. Enrola-se tudo até ficar com nós. E depois já não andamos nem para a frente nem para trás. Fica tudo preso nos nós. E toda a gente sabe que os nós não se desfazem, que nem vale a pena tentar. Que só há uma solução, e que a solução é cortar. Cortar tudo. E voltar ao início. Do que quer que seja.

Há coisas que se repetem, e repetem, e repetem, como um espectro.
Ontem, muito tempo depois, nem sei bem depois de quê, voltei a ouvir na VOXX a mesma canção dos bent, na mesma descida depois da estação de serviço. Voltei a desengatar a 5ª velocidade para ouvir melhor a canção. Swollen. Já passou mais de um ano desde que escrevi sobre isso. E enquanto descia a A8 tive a noção clara de estar à demasiado tempo preso no mesmo nó. Coincidência notável ou violência da ironia. Eu retirei várias interpretações. E depois ri-me delas e de mim. Porque não tenho feito outra coisa este tempo todo.
Quando isto acabar, sim, eventualmente isto vai acabar. Eu não sei o que vai acontecer. Mas o que eu acho, agora, no momento em que escrevo isto, é que se tem que acabar, então, que acabe rápido.
Knowing that you fall in love
Once upon a town

Quando acabar não sei o que vai acontecer. Vou fazer erasmus, vou estudar para o Porto. Vou deixar de frequentar as aulas. Vou olhar para a minha lista de contactos úteis. Vai servir tudo. E talvez não sirva de nada.

Um ano é muito tempo. E dois são muito mais.
Demasiado tempo.

Agora sou uma pessoa com uma actividade. Tenho um projecto. A meias com dois outros tipos que mal conheço. Um espanhol e um português. Agora até já tenho que correr para os meus compromissos. Passei a Sexta feira toda a correr. De casa para as aulas, das aulas para o ensaio, e do ensaio para a cinemateca. De carro. E quando não nos mexemos a cidade parece pequena. Mas quando temos que nos deslocar a cidade é enorme. A Ana disse-me antes do johnny guitar que estava cansada do tamanho de Lisboa. E eu compreendi. O estúdio de ensaio fica quase debaixo da ponte vasco da gama. E a viagem para lá é alucinante. Uma coisa meio suburbana, pós industrial. Para lá fui pela Segunda circular que é uma estrada extraordinariamente estranha e sinistra. E para voltar ao centro fui pela marginal, ao anoitecer, ao longo do rio, dos armazéns, dos cais da zona portuária, das obras, do metro, da estrada, de tudo e mais alguma coisa, ao longo da neblina que confundia o rio e o céu, ao longo do fim do dia. Não estou habituado a correrias e preocupações.
Resolvi achar que ia correr tudo bem, até conseguir. Mas não se consegue sempre. Acho que já acredito outra vez que vai correr tudo bem.



Também ouvi ontem a BS do One From The Heart.
Don’t spend your wages on love.


De como morri às tuas mãos

Começando pelo principio, que é como se devem começar as coisas, a culpa não foi minha. Nem tua, posso concordar nesse ponto. Digamos que não foi culpa de ninguém: os problemas acontecem independentes de nós e é tudo, sem que a gente seja para ali chamados, sem que a gente tenha intervindo. Só tivemos o azar de estar perto. Daí o melhor é não pensarmos nisso, nem tu nem eu. É assim e pronto. Não voltemos ao assunto. Acabou-se. Fim de texto. Não quero discutir, não quero dramas, não quero cenas. Quero um bocadinho de sossego e uns minutos de paz. Se me deres um bocadinho de sossego e uns minutos de paz garanto-te que já não me vou embora. Tranquilo. Quase amigo. Qual quase? Amigo mesmo. Dou-te um beijo, deixo-te a chave na arca da entrada, não telefono, não escrevo, não insisto, não maço. Não te apareço no emprego. Não te mando flores, bilhetinhos patéticos. Evaporo-me. Dissolvo-me no ar. Nunca existi. Podes estar sossegada que não te faço esperar, não te espio, não interfiro na tua vida. Quando vier buscar o miúdo não subo, toco à campainha em baixo, fico no carro e tu recebe quem quiseres. Só não gostava de te ver na janela e, já agora, se fosse possível
isso agradecia
não gostava de ver um homem
na janela contigo, com ar proprietário, a tomar conta de ti, a ocupar o meu lugar no sofá. Um homem melhor do que eu, é claro, mais inteligente mais sensível, que te dá o que na tua cabeça
só pode ser na tua cabeça
achas que não te dou, terno, atencioso, educado. Um homem a sério. Não infantil, não idiota como eu.
(...)


António Lobo Antunes

love was designed
to exploit and deceive




Sinto-me mal nas aulas. Passei o 2º ano a esquecer tudo o que aprendi no 1º. Agora não sei se ainda vou a tempo de recuperar. O que os professores dizem nas aulas não me diz nada. eu não quero ter nada a ver com aquilo. Não sei. O ano passado deu cabo de mim. Desenvolvi uma resistência natural ao conhecimento sociológico, o que quer que isso seja. E, ainda por cima, estive demasiado tempo de férias. Tenho muitas aulas sozinho e não vou conseguir copiar nos testes. Só tenho duas hipóteses: ou trabalho ou morro. Adivinhem qual destas dá menos incómodo.



A São disse-me que eu dizia asneiras como quem pedia desculpa por as estar a dizer. Ela não se exprimiu muito bem, mas eu compreendi claramente o que ela quis dizer. Basicamente ela achou que a minha utilização de vocabulário asneirento visava apenas uma estilização do discurso.
Mas é claro, isto não tem nada a ver com nada, não vem sequer ao caso. E está completamente fora do contexto. Mas acho que é isso. É como a são, não vem a propósito, e está certamente fora do contexto.


(...)
- Hei-de te matar, seu filho da puta! – diz ela.
(...)
- Cavalheiros – digo eu. – vá lá uma pessoa entender as mulheres! É completamente impossível.
Todos acenam com a cabeça, que sim. O operador de som acena, acena o cameraman, acena o produtor, acena tudo, minha gente. Até alguns passageiros acenam. Não paro de beber durante toda a viagem, saboreando todo o meu desgosto, como se costuma dizer.
(...)
Como é evidente, entro no bar do aeroporto. Iria sempre ao bar do aeroporto, fosse como fosse. A câmera entra pelo bar dentro, atrás de mim. Os gajos que estão no bar põem-se a olhar em volta, erguem os copos e começam a explicar porquê que um gajo não consegue entender uma mulher.
(...)



 
Estou a ficar velha, para coisas difíceis.
Quero sopas (daquelas passadas pela trituradora), descanso e poucas surpresas.

Mas, há uma força invisível que empurra para a frente. É uma pena não é? Que tudo se resolva sem que esteja resolvido. Durmo bem todas as noites, tenho a consciência limpa, sou uma vítima. Durmo melhor desde que me tornei uma vítima.

Não toquemos na vida, nem com a ponta dos dedos...

 
Do Verbo Reunir...
(presente do indicativo)

Eu reúno.
Tu reúnes.
Ele reúne.
Nós reúnimos.
Vós reúnis.
Eles reúnem.

 
Vamos dar um nome ao projecto?
Vamos fazer um baile de angariação de fundos?
Vamos emitir em FM?
Vamos criar uma web radio?
Vamos libertar Timor-Lorosae?


- B'ora!!!! Reunião na próxima terça, para começar a pensar nisso...

 
"It is after all, the human drama, isn't it?" - Yasujiro Ozu

sexta-feira, novembro 08, 2002
 
"Não existem ditaduras de esquerda" (João Mario Grilo)


Olá a todos! Que saudades de estar aqui!

quinta-feira, novembro 07, 2002
 
Oh baby, this one's from the heart

O Coppola é mesmo bom.
Tão bom que me faz deitar às duas da manhã e levantar-me no dia seguinte às 7 sem me queixar.
O One From the heart é mesmo bom.
Não oiço nada desde 3a feira que não seja a banda sonora do "anterior e acima" citado.

 
OH PÁ!
EU NUNCA QUIS MESMO ACABAR!!!!!

 
Curto-te Madalena ;-)
Católica e tudo. Até podias ser freak, indie, gótica, metal, tia ou beta. Straight é que não ;-)
Também curto o Sérgio, mas não me posso interessar por ele porque seria incestuoso.

 
Delete Blog...


E agora que já foi dito, podemos recomeçar. Vocês sabem que eu não podia querer acabar. Eu sou a pessoa mais blog do blog. Também já andava a pensar num especial aniversário e curto o novo template. Enfim...
Mas Sérgio...


You want a divorce? You'll get a divorce!

quarta-feira, novembro 06, 2002
 
Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love


[Leonard Cohen]

 
la estas tu sergio, a dar a volta aos problemas dos outros ate eles serem comparados aos teus e expostos ao ridiculo... ;)

 
Fui eu que mudei o template. espero que gostem. eu gosto. é a minha contribuição para o blog. é menos verde e roxo e menos zen que o outro branco que eu tinha feita da outra vez. eu gosto assim, e vcs?

terça-feira, novembro 05, 2002
 
A Rita Corte-Real também me disse um dia, com um tom que revelava alguma mágoa, que na escola nunca ninguém queria namorar com ela por que ela era filha do João Corte-Real, o presidente do conselho directivo da escola C+S. Desculpa, madalena, mas acho que ela tinha um problema ainda mais grave que tu : ) Mas não foi porque eu queria andar com ela.
Eu acho fixe, vocês terem tido esse problema. Porque a Rita deixou de andar na C+S da qual o seu pai era o presidente do concelho directivo (acho que tem namorado agora). E tu, madalena, deixaste de andar na escola onde a tua mãe, Luisa Reis (não sabia que se chamava Luisa), era professora de Religião e Moral.
Eu não tinha pais que fossem professores de Religião e Moral, nem que fossem presidentes do concelho directivo, nem sou catolico praticante nem vou à missa. E por isso não percebi nunca, até hoje, porquê que não há ninguém que se interesse por mim.

 
Acabar?? Mas que merda de ideia!!! Nem sei como é que isso surgiu. Sim, é verdade que isto não tem andado muito concorrido. Mas também já houve outras alturas. Eu sei que não tenho escrito e que sou um dos acusados de estar a abandonar o navio. Mas já houve alturas em que também fui eu um dos unicos a ficar no navio. por isso não me parece muito justo que se pense sequer em acabar. delete blog está completamente fora de questão.
Eu estava a pensar em voltar a escrever no blog no dia do aniversário. estava a pensar num post para esse dia. um post que falasse da relação especial que cada um de nós, uns mais outros menos, criou com o blog. e os meus planos eram apanhar o folego e continuar a escrever. porque eu acho que quanto mais se escreve para o blog mais se tem vontade de escrever. e eu agora acho que lhe perdi um bocado o jeito. Mas acabar??? Acabar não!!! o blog ainda tem muito para nos dar. Ana, Ainda bem que não queres acabar. Porque isso não pode acontecer de maneira nehuma. Eu acho que um dia destes vai toda a gente voltar ao blog. Eu pelo menos sei que eu um dia destes desato ai a escrever posts a torto e direito num ritmo industrial que ninhgém vai ter até vontade de ler.

NÃO ACABEM COM O BLOG!!!!!!!

 
Havia uma rapariga na aula de generos cinematograficos que se chamava Maria e que, qd começava a falar, toda a gente se calava pra ouvir «o que ela vai dizer desta vez». E qd alguem se queria referir a ela, diziam: aquela, a... catolica. Ate eu usava esse termo qd me queria referir a ela....

Lembro-me qd andava no ciclo, houve um rapaz q me contou q os rapazes la da escola nunca pensavam em mim como uma possivel namorada pq eu era «filha da Luisa Reis, setora de religiao i moral». Ou seja: era catolica e n podia namorar...
O rapaz q me disse isso queria namorar cmg, mas n conseguiu. Nao pq eu era catolica mas pq n era dele q gostava... Ficamos amigos.
No ciclo, toda a gente sabia q eu era catolica... e eu sentia q tinha sempre q mostrar q isso n era grave, q podiam estar na boa cmg, q eu podia ate namorar...

Na Faculdade, as pessoas, em geral, ficam espantadas qd eu digo q sou catolica... praticante. «a serio???? tu???». E pensam: «como e q uma pessoa q ate parece minimamente inteligente, anda na faculdade e tdo... vai a missa???». Pois, n sei explicar. Alias, acho ate q n tenho k explicar nada.
Mas sinto outra vez a necessidade de mostrar q podem estar na boa cmg.. q eu tb digo mal da igreja, q tb gosto de anedotas de padres, q sou uma pessoa como as outras, q n sou nenhuma aberraçao.


Ensinei na catequese que a paroquia deve ser uma fabrica de amor: funcionar organizadamente, com varias unidades diferenciadas de produçao e cujo produto e o amor e o objectivo e a construçao da civilizaçao do amor. Tudo isto feito sempre em comunidade.
Onde eu oiço dizer o pior possivel da Igreja e dentro dela. As piores criticas sempre as ouvi de dentro dela.
Uma das melhores coisas que ha na Igreja e caber nela de tudo. De tudo mesmo: de todos os tipos de pessoa. Aprende-se tb na catequese q o sinal distintivo dos filhos de Deus e a capacidade de amar. E so isso q interessa.

Se eu n tivesse o blog... como e q eu ia dizer isto?

 
nao ana, nao vamos acabar.

segunda-feira, novembro 04, 2002
 
Foi o meu melhor post de sempre.

 




















 
Tem de se ter muito cuidado com aquilo que se deseja...

 
Liga ao teu patrão, diz que hoje não vais, que viveste uns dias assim tão brutais, que precisas de convalescença. Sei lá, inventa qualquer coisa, uma doença, mete um atestado ou pede licença, sem prazo nem vencimento, se preciso for...

 
O blog vai fazer um ano :-)))))
Um ano vezes muito tempo não é assim tanto tempo.

 
E agora multipliquem muito tempo por 21.

domingo, novembro 03, 2002
 
o que todos desejariamos ouvir um dia:

Come over here, babe,
it ain't that bad.

I don't clame to understand
the troubles that you've had.

But the dogs you say they fed you to
lay their muzzles in your lap.

And the lions thet they led you to
lie down and take a nap.

The ones you fear are wind and air.

And I love you without measure.

It seems we can be happy now,
be it better late then never.


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