{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
domingo, novembro 30, 2003
 
A crise fez-se sentir na campanha do Banco Alimentar contra a fome.
*
As pessoas iam passando, a gente tentava dar sacos («gostaria de contribuir para o Banco Alimentar...») e elas olhavam em frente e nem pegavam no saco («...contra a fome.»).

Enfim, o pão vai aumentar 35%....

Mas havia pessoas mesmo muito generosas. Houve um rapaz que deu 4 sacos cheios.
Outras nem por isso. Como os escuteiros que foram comprar acendalhas e febras ao Pluas porque deviam ir acampar e fazer cordões humanos e churrascos e deram um pacote de arroz.
Não se preocupem porque eles foram todos imediatamente insultados.



 
Sérgio Catarro Alves, o grande teórico do futebol!

 
"Bem, um sorteio é sempre um sorteio..." fernando couto

"Um sorteio é sempre um sorteio..." paulo futre

"Um sorteio não é bom nem é mau. é um sorteio" carlos queiroz

"Os sorteios valem o que valem." paulo sousa

"temos que estar satisfeitos com a sorte do sorteio" luiz filipe scolari

"o sorteio podia ser melhor, mas também podia ser pior..." josé luis arnauth

"Os sorteios são como os melões: só se sabe se são bons depois de abrir" major valentim loureiro


Portugal
Grecia
Russia
Espanha


ao que parece ninguem ficou satisfeito.
é um prazer voltar a falar de futebol aqui no blog. a última vez que o fiz foi depois do Mundial da Coreia/Japão, que já é quase tão mítico como o México 86. ambos de má memória. mas isso são os mundiais. nos europeus somos um pouco melhores. não muito. mas pelo menos perdemos dentro do campo, e normalmente, nas meias finais. sem esquecer o grande triunfo do futebol portugues: as vitórias morais.

bem, mas não é isso que importa.
Portugal foi cabeça de série sem fazer um cú para isso. por isso partia em vantagem. a vantagem de não calhar com a frança (uma derrota certa), por exemplo.

calhamos com a espanha. por mim, acho que não há nenhum drama. temos a espanha, e podemos perder, se ganharmos os outros dois jogos. Em vez da rússia podia ter calhado a Holanda, embora até nos safemos normalmente bem com esta selecção. mas também é verdade que a alemanha pordia ter calhado em vez da espanha.
a grécia, e embora tenhamos empatado em aveiro, não me parece um adversário temível, o que nunca quer dizer que nao se deva ter respeito. (devo lembrar que no último europeu concorriamos com duas selecções consideradas superiores. Alemanha e Inglaterra. e Roménia, que era suposto ter um valor semelhante a portugal. ficámos em primeiro lugar do grupo, só com vitórias. mas a verdade é que ninguém dava nada por nós.) portanto a grécia, é quanto a mim, um adversário acessivel. devo dizer que não vejo sequer motivos para a polémica do empate em aveiro. a selecção empatou 1-1 o que não é, de facto, um bom resultado. mas fez um bom jogo, não de encher o olho, mas ainda assim, um bom jogo. criaram oportunidades, só não as aproveitaram.

a espanha... pois, a espanha é, para mim, uma incógnita. perdemos 3-0, MAS, era um encontro amigável. e, se já se sabe que a espanha joga muito bom futebol, tambem se sabe que a espanha não costuma fazer boas fases finais deste tipo de competições. a espanha é sempre favorita. a espanha é sempre desilusão. teoricamente é mais forte que portugal, mas nunca se sabe.

a rússia. da rússia sabe-se pouco. manda o senso comum dizer, desde os tempos em que as camisolas diziam CCCP, que tem um futebol físico e prático e frio (não terá esse mito caido como o comunismo?). o que é certo é que têm jogadores muito tecnicistas. como o mostovoi ou o alenichev. ou o ponta de lança que agora não me lembro do nome.
portanto, eu acho que as pessoas que andam a ganhar dinheiro para comentar na TV e na rádio, em vez de se engasgarem, ou, como o fernado couto, dizerem que a Rússia é uma equipa interessante, devia dizer que da Rússia sabem tanto como eu.

assim, para completar esta análise sem qualquer intuito de objectividade e fiabilidade, devo dizer que eu sim, estou satisfeito com o sorteio. não é pelo sorteio que portugal não passa a fase de grupos. o pior é depois. e de facto, eu acho que portugal não é favorito à vitoria, nem mesmo à final.

E VIVA O BENFICA!
tenho dito.



sábado, novembro 29, 2003
 
i'm doing fine. thanks for asking. diz:
achas q a minha vida ia sair do marasmo à sexta feira?
yueliang diz:
n sei
yueliang diz:
mas podia sair
i'm doing fine. thanks for asking. diz:
diz-me como, já!
yueliang diz:
podias ao sair de casa
yueliang diz:
veres um arco-íris
yueliang diz:
pensares k seria fixe ir observá-lo d outro sitio
yueliang diz:e partit
yueliang diz:
e no caminho acabarias por encontrar alguem d kem tinhas saudades
yueliang diz:
acabarias por permanecer mt tempo c essa pessoas
yueliang diz:
e acabarias por ter um dia feliz
i'm doing fine. thanks for asking. diz:
bulshit!

 
Sergio, sem querer dei cabo do teu post do Paris Texas. Desvantagens de viver em democracia e de sermos todos "administradores". Deixo isto aqui para que o possas repor, uma vez que gostava muito dele e so lhe mexi porque nunca consegui aprender de cor a formula das imagens.
Ana



TRAVIS
Can I tell you something?

JANE
Sure. Anything you like.

TRAVIS
It's kind of a long story.

JANE
I got plenty of time.

TRAVIS
I knew these people...

JANE
What people?

TRAVIS
These two people. They were in love with each other. The girl was... very young, about seventeen or eighteen, I guess. And the guy was... quite a bit older. He was kind of raggedy and wild. And she was very beautiful, you know?

JANE
Yeah.

TRAVIS
And together, they turned everything into a kind of adventure, and she liked that. Just an ordinary trip down to the grocery store was full of adventure. They were always laughing at stupid things. He liked to make her laugh. And they didn't much care for anything else because all they wanted to do was to be with each other. They were always together.

JANE
Sounds like they were very happy.

TRAVIS
Yes, they were. They were real happy.


(está reposto)

sexta-feira, novembro 28, 2003
 


Mete o THE BENDS.

quinta-feira, novembro 27, 2003
 
parabéns andrea! gosto muito de ti :)

 
Lembra-me sobretudo do carro. Do carro a andar, da paisagem a desfilar pela janela: os lugares anteriores planos e iguais aos que se seguem. Da velocidade do carro. E da velocidade do carro. E da voz do Thom York. E da voz do Cândido "mete o The Bends". E do primeiro dia de festival em que comi o melhor pão com queijo do mundo. À beira da estrada, no carro, a ouvir o The Bends.

o mítico carro do sudoeste, o pópó burguês, que deslizava pela paisagem alentejana e que últimamente aquecia muito e avariava em setúbal, morreu. ontem, na Picanceira, entre as 17 e as 18 horas, vítima de um violento embate frontal que o destriu, talvez, definitivamente.

Para algumas pessoas deste blog, e da esfera circundante, o Citoën Xantia verde escuro, pertencente aos meus pais, ficará conhecido como o carro do sudoeste. Mesmo eu, que o conduzi inúmeras vezes, insisto em ve-lo como o carro do sudoeste. Talvez porque foi o carro que marcou 3 sudoestes consecutivos. Duas vezes pela presença, e uma no ano do meio, não menos importante, pela ausencia. O ano mais difícil... mas isso são outras estórias e a culpa não era só do carro.
No primeiro sudoeste o carro foi a nossa célula de sobrevivência. a nossa casa. a nossa sala de estar, a nossa cozinha, o nosso quarto, a nossa dispensa. o carro foi o nosso melhor amigo durante aqueles dias e, possívelmente, a única coisa que impediu não que não tivessemos enlouquecido, embora lá estivessemos perto. o carro estava connosco e nós estávamos com ele. e, se bem que não pensasse isso, ou nisso, naquela altura, nunca pensei que um carro pudesse ter tanta importancia na minha vida.
eu também me lembro da velocidade do carro, em direcção ao recinto, com o vento a entrar por todas as janela e pelo tecto de abrir, porque nesse ano não sabia ligar o ar condicionado, e do candido a dizer: "põe o the bends".
lembro-me daquela noite da merda dos UB40 que tivemos que ficar à espera do candido e da bia. lembro-me de ter ficado horas no carro com a andreia naquela noite da praia e de escrever uma letra dos sonic youth no vidro. e das mensagens que escreviamos no pó que cobria completamente o carro. e de fazer a viagem de regrasso durante a madrugada a cair de sono porque não dormia ha umas 60 horas.
no segundo sudoeste lembro-me de pensar no carro uma boa parte do tempo, e pensar "se tivesse carro..."
este ano, bem, este ano o carro vingou-se. se correu mais ou menos tudo bem, não se pode dizer que o carro tenha tido o mesmo efeito do primeiro ano. Desde deitar fumo e aquecer até ficar com o fitro da gasolina entupida e deixar de andar em Setúbal. Portanto, a sua presença não foi menos efectiva. manteve-se na mitologia do nosso sudoeste. porque, afinal de contas, é suposto acontecerem coisas no sudoeste, e o carro proporcionou-as. quando é que nós, os que lá estivemos, nos vamos esquecer daquele dia, daquela tarde, na berma da auto-estrada, primeiro a desesperar, depois a tirar fotografias, a madalena com os pinos da Brisa na cabeça, a fazer de fada? ou de empurrar o carro ainda dentro de setúbal? do pai da andreia a ir buscar o mecânico?
mas teve coisas boas, ainda assim. O leitor de CDs, e o leitor de CDs, e o leitor de CDs, e sempre e para sempre o leitor de CDs... o The Bends, como maior exemplo. O ar condicionado, que tanto jeito nos deu este ano, na viagem de regresso, que eu acho que nunca tinha apanhado tanto calor na minha vida, enquanto seguiamos ou eramos seguidos pela também ela mítica 4L das amigas da andreia.
lembro-me do tecto de abrir, e de filmar o meu documentario sobre a 25 de abril, com o candido a a conduzir e a ana a rir-se, e eu, empoleirado nos bancos, com a cabeça de fora e o cabelo ao vento, a ter a melhor perspectiva da ponte. e depois a andreia, a dizer que não conseguia ir a menos de 60km/h.
lembro-me de um dia em que jurava que morria de cólicas dentro do carro. foi num dia em que fomos à praia das Maçãs, e depois a Sintra, eu o Candido e a Bia. outros tempos. Fomos a ouvir Beach Boys, obrigado pelo candido.
a última viagem longa que fez foi a Leiria.
lembro-me de ir a caminho de Leiria com o Gustavo e o João, para ir passar fim de semana, com o Gonçalo, a ouvir o Dirty (sempre o leitor de CDs) e de o Gustavo comentar o disco, so início ao fim, canção por canção, verso por verso, acorde por acorde e do joão a mandá-lo calar-se. e o Gustavo só a chatear e a dizer que eu não via as placas com as indicações.

foi a última vez que o João e o Gustavo andaram nele.
a Ana, a Andreia, o Cândido e a Madalena, talvez se tenham despedido ingloriamente na berma de uma auto-estrada à saida de Setubal.

ontem, na EN9, uma sra perdeu o controlo do carro numa curva da Picanceira e despistou-se, embatendo no meu carro. Quando cheguei ao local, ainda sem saber bem o que se tinha passado, nem queria acreditar. a frente estava totalmente desfeita. foi uma puta duma pancada!
a minha mãe está bem, embora tenha ido ao hospital tirar radiografias. não acusaram nada e ela sente-se apenas dorida.

foi, muito provavelmente, o fim do do automóvel que eu penso que já fará parte da nossa mitologia pessoal. algumas coisas que aconteceram nele ficarão na memória, outras nem por isso. mas o carro, o pópó burguês, não será esquecido.
neste momento triste, quis fazer-lhe a última homenagem.
depois do abate, viajará para sempre pela planicie alentejana, com as janelas abertas, connsosco lá dentro, e o leitor de CDs a tocar. o the bends, provavelmente.

sábado, novembro 22, 2003
 
O João n está na Eurodisney. Era um modo de dizer.
E quanto aquilo das piadas, não é uma private joke.
Agora fiquei envergonhada de ter dito aquilo...

 
Bem...
Eu andava a pensar que alguém que eu gosto fazia anos por esta altura. Andava a pensar e tinha razao. Afinal Vairinhos, eu lembrei-me do teu aniversario sem me lembrar.
Ele esta na Eurodisney? Fixe. Nunca fui à Eurodisney mas gostava de ir. Ja achei que os aniversarios tivessem mais que comemorar, mas na Eurodisney de certeza que "valores mais altos se alevantariam". Muitos parabéns Vairinhos e quando eu voltar a Lisboa vamos os dois fazer piadas boas a gozar com a Madalena que poe no blog que tu és "a pessoa que tem piadas muito boas". Isto sim, uma piada muito boa. A nao ser que seja uma private joke, claro. Enfim, o amor é uma coisa linda ;-)

 
Bom... hoje o João faz anos. 21.
Eu sou suspeita a falar dele porque toda a gente sabe que gosto dele mais do que gosto do Verão.
E neste preciso momento gostava de estar com ele na Eurodisney (ou em Trieste) a comemorar o seu aniversário. E pensar que não estou angustia-me. Num mundo perfeito estaria.
Aqui no blog, gostava que ficasse registado que eu acho mesmo (parcialidades à parte) que ele tem boas piadas. Mesmo boas. Das que fazem mesmo rir. E isso é mesmo muito fixe.

 
As conversas sobre o frio vão dar muitas vezes aos sacos de água quente. E quase toda a gente com quem já conversei sobre sacos de água quente tem histórias terríveis que metem água a ferver a explodir pra cara e cicatrizes eternas nos sítios mais estranhos e com as formas mais assutadoras.
Mas eu uso sempre o saco de água quente. Mesmo que depois tenha calor e que o afaste de mim após 5 minutos de estar na cama abraçada a ele.
E sempre que estou a pôr a água quente no saco, eu vou-me lembrando de todas as histórias que já ouvi acerca dos terrores do saco de água quente mas nada me tem demovido até hoje de o usar.

Mas sempre que o estou a encher ocorre-me:

1. que tenho que ter cuidado, não me posso distrair pra não me queimar

2. que as outras pessoas não percebem nada de sacos de água quente e que por isso é que se queimam

3. que não devo pensar isso das pessoas, que o melhor é ter mesmo cuidado

4. que o saco de água quente dá muito trabalho e que devia era voltar à botija

5. que a botija está estragada

6. que afinal é mais um ritual a acrescentar aos muitos que tenho antes de dormir

7. que deve ser por causa dos rituais que eu demoro tanto tempo a deitar-me

8. que todos os rituais são importantes, que não posso deixar de fazer nenhum

9. que não posso deixar de deitar o urso, nem deixar de comer proteinas e hidratos de
carbono, nem deixar de fazer o BM teste, nem de me injectar, nem deixar de fazer aquelas coisas todas na casa de banho, nem deixar de ler o evangelho, nem deixar de fazer tudo seguindo um método e uma ordem específicas que podem ser alteradas, nem deixar de dispor todos os elementos da cama da maneira que eu gosto

10. que se eu chego a casa e o meu quarto não está disposto da maneira que eu quero, que tem de ser, eu fico com raiva, com palpitações, totalmente descontrolada, com vontade de partir tudo como quando o meu pai me mudou a lâmpada e me pôs uma luz branca e eu comecei a chorar

11. que tantos rituais me cansam mas não pode ser de outra forma

12. que sendo assim não tem problema o trabalho que o saco de água quente dá, eu até gosto de mais um ritual

13. que não me posso distrair assim a pensar nisto tudo porque o monstro da água quente pode atacar-me

14. que quem me dera ser de outra maneira mas não sou.

sexta-feira, novembro 21, 2003
 
Fechem os olhos e imaginem uma cidade construida sobre uma baia. Imaginem que essa baia esta rodeda de montanhas. Imaginem que a cidade se constroi sobre as montanhas, ao longo da baia, à beira do mar. Imaginem como seria se na zona junto ao mar, se sentisse intensamente o cheiro da maresia e que se andarem dez minutos a pé, todo o cenario vos faz esquecer que o mar està ao pé. Imaginem as ruas cinzentas e estreitas, soterradas pela neblina mais densa que ja sentiram. Imaginem o que seria se se juntasse o frio das montanhas e o cheiro da maresia. Se conseguirem imaginar tudo isto, estao a imaginar Trieste.
Agora imaginem que é Outono em Trieste...




Ontem fui a Trieste. Trieste é a maior cidade do Nordeste da Itàlia, mas esta mais perto da Austria e da Eslovénia do que das principais cidades italianas, quer a nivel arquitectonico, quer a nivel do clima ou da paisagem. Nem as pessoas (as suas fisionomias, os seus rostos, a sua gentileza discreta), nem as cores, nem os lugares, nem o ambiente vos podem ajudar a identificar o pais. So podemos saber porque sentimos, que estamos a Leste. Andamos nas ruas, encontramos canais. A praça à beira-mar lembra-me Lisboa, mas cheira demasiado a mar. As ruas cinzentas e estreitas e a arquitectura lembram-me o Porto. Como se fosse possivel que o Norte e o Sul convivessem juntos, pudessem existir juntos, a Leste. E a sensaçao que te dà: de que aqui nao és europeu, de que por muito que isto te lembre "casa", este local nunca podera ser "a tua casa" e que por muito que este local tenha sido sonhado na tua cabeça, por muito que soubesses o que ias encontrar, nada neste lugar te faz o favor de te ser familiar. Nunca me tinha sentido tao estrangeira em Italia. Penso que até um italiano se sentirà estrangeiro em Trieste.







E depois eu pergunto à rapariga que ja la viveu um ano, e ela diz que sim, que é mesmo assim nos dias de nevoeiro. Mas que tem lado solarengo. E eu apaixonei-me pelo lugar porque é assim fechado sobre si mesmo e fechado sobre a neblina. E ela diz-me que sim, mas que quando està sol é diferente e que as pessoas passeiam ao longo dos canais e ao longo do porto à beira-mar e que sobre o pontao estao sempre casais de namorados, crianças e muitos, muitos estudantes com livros. E eu penso que sim, que deve ser bonito. Que nos dias de sol esa cidade deve ser mais italiana e que em dias de nevoeiro deve ser mais eslovena. Penso que a baia deve ser lindissima debaixo de ceu azul, penso na natureza que vejo adormecida a acordar na primavera e o cinzento de Trieste a derreter com a neve. Penso nisso e tenho alguma pena de nao poder assistir.




A Marta ja la viveu um ano e habita a menos de uma hora de distancia. Na estaçao de comboios compra postais para levar para casa, da cidade ja rendida e vestida com as cores do Verao. Escusava de lhe ter perguntado. Esta cidade tao ensimesmada, nao pertence a ninguem...


quinta-feira, novembro 20, 2003
 

e queremos muito que estreie o último filme do woody allen (anything else, na foto)

 
eu, que nunca cheirei os pés da Christina Ricci, não sei o que é que ela tem. mas sei que ela tem qualquer coisa. qualquer coisa que nós também queremos.




terça-feira, novembro 18, 2003
 
Sabem o que eu acho q devíamos todos ter?
Uma t-shirt a dizer I love my blog à frente e atrás dizia Ninguém é herói pro seu criado de quarto.

 
alguém teve a mesma ideia que eu: voltar ao nosso original "ninguém é herói para o seu criado de quarto". gosto mesmo. acho que foi a melhor coisa da aula de gen. jornalísticos.

parabéns a nós!!

segunda-feira, novembro 17, 2003
 
it's only lies that i'm living
it's only tears that i'm crying
it's only you that i'm losing
guess i'm doing fine


parabéns ao criado de quarto. dois anos e muitas, muitas historias.
umas boas outras nem por isso.
parabéns para o criado e para nós, que conseguimos sobreviver. a tudo.
o criado sabe que não foi fácil.

guess we're doing fine

 
Hoje é o nosso segundo aniversario. Fazemos anos. Vim de proposito hoje aqui para dizer isso: que contra todas as mortes anunciadas continuamos vivos. Se para o ano continuarmos, desculpem-me mas vamos mesmo ter de fazer uma festa.

 
o kazoo é o instrumento mais fixe do mundo.
ponham um kazoo nas vossas vidas e verão que tudo corre melhor.

sábado, novembro 15, 2003
 
comprei um kazoo.

quarta-feira, novembro 12, 2003
 
Bem, se ganhei não sei se mereço o prémio especial. Eu praticamente não conheço nenhum dos "projectos", tenho é jeito para procurar coisas.

Mas isso do prémio especial parecia tão tentador.

 
R1. Frank Black

R2. Faith no More

R3. Fu Manchu

Ganhei?


 
xin chào. tói là Andrea! ban có khõe không? toi có rât khòe, càm on. toi tang hoe. tôi thích ban. hen gãp laî.

ni hao. wo jiai Andrea. ni de shenti hen hao ma? wo de shenti hen hao, xiexie. wo zai xue xi. wo xi huan ni. zaijian

Uma das línguas é vietnamita e a outra é mandarim. será que podia entrar na torre de Babel?

terça-feira, novembro 11, 2003
 
Cristina, como está a correr o teu estágio?

sábado, novembro 08, 2003
 
Tenho andado a faltar a obrigaçoes. Nao tenho escrito. Nao tenho dado noticias.
Nao falei da vossa prenda, nem vou falar porque tenho tendencia a comover-me quando penso nisso e nesta sala estao mais de 100 pessoas. Tudo seria muito mais facil e tambem muito mais dificil se voces nao existissem.

 
Queria que a minha casa fosse já ali, ao fundo da rua. Era só caminhar pela rua, ao frio, e ao fundo fechava os olhos e quando abria pronto, era a minha casa.
Mas não.
Ainda faltava. Rendida a esse facto, só me restou ser infeliz no caminho pra casa.
Pensava, no entanto, se alguém ia reparar na minha infelicidade. Será que olhavam pra mim e pensavam: Meu Deus, como ela está infeliz!
Acho que não. Acho que ninguém reparou.
Demorava a chegar a casa e mesmo antes de chegar eu já sabia que chegar a casa não ia adiantar de nada. Já não era a minha casa.
Então comecei a odiar tudo! Odeio tanta coisa, cabe em mim muito ódio.
E este ódio não me faz nada bem.
Eu não era pra ser assim. Não era assim que estava previsto eu ser.







É sexta feira e eu tenho a impressão que aquelas coisas das quais se diz: isso passa, isso vai passar, nunca passam.

quinta-feira, novembro 06, 2003
 
levanta-te e anda!

sábado, novembro 01, 2003
 
ranking de sms enviadas entre 19 de setembro e 18 de outubro:

madalena..............12
marcela..................8
cristina..................5
paulo.....................3
ana.......................2
ana lucia................2
andreia..................2
irina......................2
pai........................2
andrea..................2
candido.................1
joão.....................1
josé.....................1
liliana....................1
mãe......................1

total....................47 sms


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