{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
terça-feira, maio 25, 2004
 
Com uma paixaozinha, ja ha uns dias, por ela. A rapariga, ou a imagem, nao sei bem...



Nao é importante.



segunda-feira, maio 24, 2004
 
hoje na estação de metro do marquês, antes de voltar para casa, o dj do metro passou uma musica do david bowie. uma boa. não sei o nome.

quinta-feira, maio 20, 2004
 
E teve mesmo de ser.

Na terça, ao primeiro bocejo da manhã, eram umas 7:40h, o meu pescoço estalou e eu tive aquela dor horrível que já conheço tão bem. Pensei: pronto, isto foi ao sítio, nunca mais vou sofrer do pescoço, vou poder voltar-me sem dificuldade. Mas depois percebi que não me conseguia levantar. Fiquei uns minutos na cama a choramingar e a pensar como a vida era dura. Vou ficar em casa, pensei, tenho que ficar. Tenho que ir, tenho que acabar a montagem hoje senão amanhã já não vai dar. Vou sedar-me, é isso, resulta, tem resultado. E lá me levantei, tomei alguns comprimidos fortes, vesti-me, agarrei nas coisas e lá fui.

E havia uma pessoa na minha cabeça, alguém que eu sabia que me podia destorcer o pescoço: a fisioterapeuta osteopatica.

Nesse dia, à noite, a minha tia viu que eu estava de novo com um torcicolo. Vou ligar à Gabriela, disse ela. Eu disse isto vai passar. Mas as dores eram muitas. Tá bem, liga-lhe.

E hoje ela veio de propósito, e hoje é feriado cá na Malveiral, é dia da espiga.
E ela ralhou comigo porque eu já não ia a uma consulta dela há um ano e meio.
Estava mesmo a merecer um torcicolo, não era, disse eu.
Ela disse que ninguém merecia um torcicolo.

Passadas duas horas de estar com ela a falar de muitas coisas bonitas como o lesbianismo na adolescência ou os mentirosos natos, lá saí da clinica, vim a pé para casa, tomei mais medicamentos e deitei-me. Sempre que lá vou, fico de rastos.
O meu pescoço está menos preso (tinhas essa vertebra toda arruinada e o ombro também estava) e agora volto lá daqui a umas duas semanas.
Segundo ela, eu tenho que ir lá pelo menos tres vezes por ano (pelo menos, ela frisou) fazer uma fachial, ou faxial, não sei escrever.

E eu irei.
Eu irei.


domingo, maio 16, 2004
 
Ana, vais ter uma camera?
Isso é muito fixe.

A minha foi para arranjar e o arranjo vai custar 200 euros...

Espero que tenhas melhor sorte.

 
«É nossa, caralho, é nossa!»

Hoje é um dia glorioso.
Afinal Deus existe.

sábado, maio 15, 2004
 
Conto os dias para a ver, para saber como ela é, se funciona, de que cor vao ser os cabelos, que clube vai escolher, o que vai ser quando for grande...
Nao podia estar mais babada pelo meu brinquedinho novo...



(nao é a que esta na fotografia)

 
when they said he could walk on water
what it sounds like to me is he could float like a butterfly
and sting like a bee
literal people are scary man
literal people scare me
out there trying to rid the world of it's poetry
while getting it wrong fundamentally
now in the church of "look it says right here, see?"


Ani Difranco

 
So you be good to me
and I'll be good to you,
And in this land of conditions
I'm not above suspicion
I won't attack you,
but I won't back you.

terça-feira, maio 11, 2004
 
dancing bush

 
Miguel, nunca comeste um gelado na Itália, por isso é que dizes isso.
Fazes bem em boicotar...

segunda-feira, maio 10, 2004
 
Que merda de nome é papapa?

 
BENFICA BENFICA BENFICA!
a europa è nossa.

 
Carlos Alberto Oliveira Secretário (S. João da Madeira, 12/05/1970) fez ontem o seu último jogo como atleta do FC Porto. Defesa-direito, começou, como sénior, no Penafiel (1989-91), passou pelo Famalicão (1991-92), Braga (1992-93), FC Porto (1993-96), Real Madrid (1996-97) e novamente FC Porto (1997-04). Sucedeu, na equipa azul e branca, ao grande João Pinto e destacou-se de tal modo que foi contratado pelo Real Madrid (1996), onde esteve uma temporada (ganhou uma Taça de Espanha) e parte da outra, antes de regressar às Antas. A chegada de Paulo Ferreira roubou-lhe protagonismo. Foi seis vezes campeão de Portugal e soma 35 internacionalizações. Esteve no Euro 1996 e no Euro 2000.

a merecida homenagem.

 
estou em bolgna.

e verdade: este teclado nao tem til nem acentos. no sitio do acento aparece este caracter è.
nos primeiros dias achei bologna tao estranha como este teclado sem acentos. nbao soube explicar porque quando a ana perguntou. mas agora ja nao me parece uma cidade tao estranha.
de qualquer modo pareco uma crianca, sem nenhuma percepcao do espaco. a ana leva-me onde e preciso e eu vou apontando em direccoes e dizendo

- o centro e para ali

- nao

ou entao

- a tua casa e para ali

- nao e bem

bologna nao tem agua. nao tem mar. nao tem rio. e por isso que nao me consigo orientar.
e depois eu nao falo italiano. e tb nao percebo muito bem. mas niso ja estou a melhorar um pouco. mas so um pouco.
mas acho que isso e bom. porque este sitio, embora meio estranho eh mesmo fixe e convem nao me ambientar muito. porque se nao acho que ficava ja por aqui.

para vcs q n estao ca so tenho uma palavra a dizer: GIANNI onde comi o melhor gelado da minha vida. o melhor gelado "da historia de sempre". e os segundos melhores gelado de sempre estao na via castiglione. por isso, os melhores gelados do mundo estao em bologna.

este e o meu terceiro pior post da historia de sempre. o que e pena, porque estar em bologna merecia um èpst muito melhor.



sexta-feira, maio 07, 2004
 
O meu gatinho amarelo chama-se Jonas.
É enorme e tem cem pulgas a passear-lhe pela barriguinha...
Mas eu vivo no temor de ele não gostar de mim. É que ele mia muito, muito mesmo, quando lhe pego e eu não sei se é só por ele ser pequeno.
Se ele não gostar de mim, vai ser um grande desgosto.

 
Os Magnetic Fields (e eu digo isto comovida e com um soriso nos lábios) têm um álbum novo...

Eles são tão fixes como andar descalço naquelas rodas da Feira Popular.

quinta-feira, maio 06, 2004
 
Watching the days go by,
isn't half the fun as it used to be...



Acaba por ser uma questão de dinheiro.
Inacreditavelmente, acaba mesmo por ser uma questão de dinheiro. A vida adulta tem destas coisas como IRS, desemprego, recibos verdes, idas às Finanças... Não ter dinheiro para sair de casa, não ter emprego para pensar em sair de casa...
É uma questão de dinheiro.
Enfim, penso que é um problema social dos nossos dias que cada pessoa sente à sua maneira.
Eu vivo em casa dos meus pais, não estou propriamente desempregada porque nunca tive empregada... há gente que é despedida das fábricas e chora porque não sabe como vai fazer.
Quanto a mim, eu gasto muito, muito dinheiro em farmácias, médicos, tratamentos... sei perfeitamente que preciso de um bom ordenado, de um bom rendimento.
Não queria pensar nisto já, não pensei que fosse já.

Mas é assim.

terça-feira, maio 04, 2004
 
Sabedoria Popular

i Baby do you know what you did today,
Baby do you know what you took away,
You took the blue out of the sky,
My whole life changed when you said goodbye,
An' I keep crying, crying.

Ooooh baby,
Ooooh baby,
I wish I never saw the sunshine,
I wish I never saw the sunshine,
An' if I never saw the sunshine bay,
Then maybe I wouldn't mind the rain.

Every day is just like the day before,
All alone a million miles from shore,
All of my dreams I dreamed with you,
Now they will die and never come true,
An' I keep crying, crying.

Ooooh baby,
Ooooh baby,
I wish I never saw the sunshine,
I wish I never saw the sunshine,
An' if I never saw the sunshine bay,
Then maybe I wouldn't mind the rain.

Ooooh this pain,
And I know there would not be,
This cloud that's over me,
Everywhere I go.


Ooooh baby,
Ooooh baby,
I wish I never saw the sunshine,
I wish I never saw the sunshine,
An' if I never saw the sunshine bay,
Then maybe I wouldn't mind the rain.

Ooooh this pain,
I wouldn't mind the rain,
There wouldn't be this pain,
I wouldn't mind the rain,
I wouldn't mind the rain

sábado, maio 01, 2004
 
No dia 25 de Abril de 1974, o meu pai chegou aos estudios do lumiar e disseram-lhe que não era preciso entrar mais ninguém. Tinha havido um golpe de Estado e o meu pai aproveitou e foi para a casa da sua namorada na altura (a minha mãe).
A minha mãe ia no autocarro para Lisboa para o trabalho no Ministério dos Negócios Estrangeiors (na altura ministério do Ultramar) mas quando chegou à Venda do Pinheiro, voltou para trás porque ouviu dizer que estava a haver uma revolução.
Então, o meu pai e a minha mãe ficaram em casa a ouvir rádio e depois a ver televisão. Quando foi declarado que o Marcelo Caetano se tinha rendido, o meu pai deu um salto tão grande que bateu com a mão no tecto e até se aleijou.
No dia seguinte, o meu pai foi trabalhar. Estavam lá na RTP os soldados do MFA e o meu pai diz que, para os entreter, o que se fazia era pô-los numa sala a ver filmes pornográficos, que a Eurovisão mandava como prenda de Natal para os trabalhadores da RTP.
A minha mãe também voltou ao trabalho e diz que foi uma boa sensação ver a cara derrotada de um PIDE que trabalhava no Ministério.
Passado quase um ano, os meus pais casaram em pleno PREC. E sobre esse período também há muitas histórias pra contar, de assassinatos e extorções, de saneamentos e sessões de esclarecimento.
E agora passaram 30 anos e a Eurovisão já não precisa de mandar filmes pornográficos pelo Natal.


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