{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
domingo, março 27, 2005
sexta-feira, março 18, 2005
quinta-feira, março 17, 2005
Uma vez, gravei um cd só com esta canção para a deixar a uma pessoa de quem gostava (gosto) muito e que provavelmente, pensava eu (espero que não) , nunca voltaria a ver.
Hoje de manhã, vinha no carro com a minha mãe, e paradas no trânsito, falávamos da vida. Eu dei-me conta, que apesar de um dia ter oferecido esta canção a alguém, eu preciso dela é para mim.
Queria adormecer hoje à noite e acordar aos 60 anos.
Não é um lamento, só uma declaração de cansaço.
Take care not to hurt yourself
Beware of the need for help
You might need too much
And people are such
Take care, please, take care
Some people read idea books
And some people have pretty looks
But if your eyes are wide
And all words aside
Take care, please, take care
This sounds a bit like goodbye
In a way it is I guess
As I leave your side
I've taken the air
Take care, please, take care
Take care, please, take care
quarta-feira, março 16, 2005
Quase todas as minhas canções preferidas são em inglês.
Existirão uma ou outra em francês - talvez uma, mesmo.
Mas existe ESTA canção em Português, dos Ornatos Violeta.
Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco pra dormir
É tarde pra voltarmos atrás
Já nem há motivo algum para rir
É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro
"Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
Eu vou dizer até me ouvir
A dor chegou para ficar
Eu vou parar quando eu sentir
Não haver motivo algum pra negar
É como ouvir alguém dizer
"Vê nessa procura
Uma razão
Pra virar a dor para dentro
"Que é virar o amor para dentro
Falo de um amar para dentro
Que é virar a dor para dentro
Chegámos ao fim da canção
E paro um pouco para dormir...
terça-feira, março 15, 2005
HOUSTON, WE HAVE A PROBLEM #1
Hoje, e seguindo as "pegadas" de outros blogs, dou início no Criado de Quarto à primeira série de posts.
Ah pois, nós não somos menos que os outros, só porque ninguém nos lê... ;-)
E é por isso que inauguro hoje aqui uma secção depequenos posts de expressões que considero criminoso nunca terem sido escritas neste blog.
Fiz um "google search" ao Criado, para descobrir que nunca ninguém aqui escreveu
N.E.R.D.
Ok, já posso dormir em paz.
segunda-feira, março 14, 2005
sexta-feira, março 11, 2005
Sérgio, lembras-te daquele rapaz que vai no autocarro e que é igualzinho mas igualzinho ao psicopata americano?
A alcunha dele é Nabiças.
hoje à tarde, nas tabuínhas, as miudas estrangeiras comiam gelados.
e eu pensei que talvez fosse o fim do inverno.
PERGUNTAS RETÓRICAS
In my life
why do I smile
at people who I'd much rather kick in the eye?
(...)
In my life
why do I give valuable time
to people who don't care if I live or die?
Ouvi dizer...
Consta que o Rufus Wainwright disse ontem no concerto do coliseu, que Portugal era o país "onde as mulheres são mais bonitas do que os homens". Se ele disse... quem sou eu?
terça-feira, março 08, 2005
segunda-feira, março 07, 2005
Eu tenho um amigo que uma vez tentou deixar de fumar. E não conseguiu. Tenho mais de um, até.
Mas deste, lembro-me de uma situação específica.
Quando andava a deixar de fumar começou pelo início, deixando de comprar tabaco.
De cada vez que os nervos apertavam lá estava ele "alguém tem um cigarro?" "alguém tem um cigarro"...
Uma vez eu perguntei-lhe se ele não se dava conta que era justamente nesses momentos que ele se devia controlar mais e evitar fumar ainda com mais consciência de que havia um vício para superar. Ao que ele me respondeu:
Ana, estou demasiado nervoso para não fumar.
Às vezes há coisas que quero fazer.
Ou melhor...
Que não quero fazer.
Ou melhor...
Que quero fazer mas sei que não devo. Que me arruinam a auto-disciplina, que me fazem sentir que não sou capaz de resistir às tentações (e às vezes nem esse nome mereceriam) e das quais eu sei à partida que me vou arrepender no momento em que terminar de as fazer.
Mas às vezes. Eu embrulhava as mãos. Eu punha um filme. Eu desligava. Eu ligava o rádio. Eu olhava para o telemóvel. Eu voltava a ligar a televisão. Eu voltava a desligar.
Eu estava "demasiado nervosa para não fumar".
E nada me garante que eu não o faça outra vez.
quarta-feira, março 02, 2005
Já que parece que hoje me apetece falar do meu trabalho, gostava de dedicar o seguinte excerto da canção ao estagiário do atelier de arquitectura que divide o escritório com a produtora (na verdade são só os primeiros versos, mas fica mais um bocadinho porque nunca é demais).
Darlin? don?t you go and cut your hair
Do you think it?s gonna make him change?
I?m just a boy with a new haircut
And that?s a pretty nice haircut
Charge it like a puzzle, hit me wearin? muzzles
Hesitate to die, look around, around, the second drummer?s drowned
His telephone is found
Mas porquê? Porquê?
E no entanto, eu devia ficar contente. Deixou de haver risco de apoplexia de cada vez que ele atravessa a sala.
Ai, ai...
Um dos filmes da produtora onde trabalho, foi agora seleccionado para um festival importante de Cinema Documentário no Brasil.
O filme é em português, mas a coordenadora do festival, escreveu-me, insistindo que para que um filme português passe no Brasil, é absoultamente essencial que esteja legendado em Português. Até porque, isso é o hábito.
Então, lá fui eu fazer a lista de diálogos.
No início, um emigrante brasileiro a viver em Lisboa fala com a mulher, que está no Brasil de uma cabine telefónica e a um determinado momento diz-lhe:
- Bom, se a linha cair eu te amo muito.
Agora que Portugal se prepara para enfrentar o choque tecnológico, acho esta frase ainda mais romântica.
terça-feira, março 01, 2005
Stop me if you think you've heard this one before...
Ah but you got away, didn't you babe,
you just turned your back on the crowd,
you got away, I never once heard you say,
I need you, I don't need you,
I need you, I don't need you
and all of that jiving around.