{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
terça-feira, outubro 24, 2006
 
ontem alguma comunicação social noticiou o caso de dois caçadores encontrados mortos num poço com alguns metros de profundidade. quanto a factos, pouco mais a acrescentar. ainda ssim, mesmo sem qualquer testemunha sobre o ocorrido, a história das televisões passou pela mal sucedida tentativa de salvamento de um cão de caça. como havia algumas pessoas em minha casa há hora dos telejornais gerou-se alguma especulação sobre o sucedido.

como é que é possível um poço sem qualquer protecção?
como é que eles fora lá cair num terreno que conheciam?
e como é que cairam ainda por cima os dois?

chegou-se à conclusão que o primeiro homem tinha ido salvar o cão e como se viu em apuros o segundo homem foi tentar salvar o primeiro acabando ambos por morrer.
a verdade é que ninguém sabe se foi assim. ninguém sabe se não foi o cão a tentar salvar o dono e o amigo. e no meio disto tudo há uma coisa que não me sai da cabeça: e o cão? morreu ou não?

sexta-feira, outubro 20, 2006
 
as fadas do lar estão na minha casa.

domingo, outubro 15, 2006
 
Domingo à tarde: 4 paragrafos


1. Que eu não me engane. Não sou nenhuma vítima.
Não vale a pena apelar a qualquer tipo de pena.
Assumir qualquer coisa não é só dize-la. Há todo um processo a seguir sobre o qual não se tem controlo. E nesse processo, eu não posso ceder à tentação de me fazer de vítima.
Eu sei disso.
Mas estarei preparada?

2. O sábado começou mal e acabou bem. Não vou falar dos motivos pelos quais o dia começou mal porque são aborrecidos e profundos demais para um domingo à tarde.
De qualquer modo, 4 coisas concorreram para que a segunda metade do dia fosse boa:
a) estive com a bébé Beatriz
b) fui à missa das crianças
c) o meu irmão deu-me uma prenda
d) o benfica ganhou

3. Tenho que dedicar um paragrafo à prenda que o meu irmão me deu.
É um sapo amarelo que é uma máquina de fazer bolas de sabão. É tipo uma pistola e depois o sapo abre a boca, os olhos piscam, faz um ruido giro e dispara bolas de sabão.
Até fico com dores de barriga de excitação quando penso no sapo das bolas.
Quando o meu irmão me disse: comprei-te uma prenda, bem, eu até comecei aos saltos porque pensei logo nisso mas nunca pensei que fosse tão gira... é mesmo bom quando as surpresas superam as nossas expectativas mais altas. Foi como quando no passado Natal a minha tia me ofereceu um manequim de costura.


4. Recebi um telefonema do Departamento de Programação da Radio Zero.
Aceitaram a maquete da Fada do Lar.

E assim o meu sábado tornou-se num dia cheio de Coisas Felizes...

(muito obrigada Sérgio)

sábado, outubro 14, 2006
 
Tu sérgio, se tudo correr bem, serás uma espécie de Padrinho. Obrigada.

sexta-feira, outubro 13, 2006
 
todos, todos não.
alguém teve que fazer mais do que figas ;)

quinta-feira, outubro 12, 2006
 
Vamos todos fazer figas, está bem?

sexta-feira, outubro 06, 2006
 
"a avenida eugénio de andrade, no fundão, é uma reserva de caça segundo uma portaria publicada no diário da república."

depois das férias das antenas (1 e 2), voltaram A Fuga da Arte (ricardo saló) e A Menina Dança (josé duarte). por sinal, à mesma hora no mesmo dia em rádios diferentes. embora faça zapping pelas duas únicas estações memorizadas na aparelhagem do quarto, optei pela fuga da arte para adormecer nas noites de sábado para domingo.

descobri a fuga depois de um programa intitulado "em busca da dália perdida". a melhor hora de rádio "da história de sempre". nunca mais perdi nenhum.
fiquei com as expectativas muito altas e a fuga nem sempre as cumpriu. não gostei por aí além dos ultimos dois programas antes do programa ir de férias. e no regresso, tb não gostei muito do primeiro. isto, claro, dentro do que são as minhas expectativas elevadas. porque normalmente é bom, e de vez e quando, é arte em forma de rádio. esta semana a fuga da arte esteve outa vez em grande nível sob o tema "Instantâneos de um país em férias: O que Portugal disse enquanto não estávamos a olhar".

se também não estavam a olhar:
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terça-feira, outubro 03, 2006
 
Não te imaginava dada a este tipo de estrangeirismos.

 
Sinto-me uma slut.

 
fim dos sopranos.

ontem foi o último espisódio dos Sopranos. foi um episódio triste, com poucas perspectivas e menos indícios ainda de que as coisas possam vir a melhorar.
os Sopranos são uma espécie de diário do desparecimento. as personagens vão desparecendo, por um motivo ou por outro, quase ao ritmo de uma por episódio. a andrianna, o tony blundetto, o Ralph Cifaretto, o big pussy, o feech, o richie, o vito, todos "despachados". O carmine lupertazzi, a Livia soprano, simplesmente porque bateram a bota. A gloria e o eugene suicidaram-se. A meadow, o Junior, o johnny sack e o furio, cada um à sua maneira, também desapareceram ou foram à sua vida. O paulie têm cancro nas próstata, o cristopher voltou à heroína, o phil leotardo internado depois de um enfarte. podiam ter apenas desaparecido, mas não. continuam na série pela ausencia. alguns não são assim tão importantes, mas juntamente com os que fazem falta, à série e às personagens que continuam, formam uma ausencia imensa. O tony, cada vez mais velho, com alzheimer diagnosticado, parece cada vez mais sozinho, cada vez menos seguro do que quer que seja.
"everyday is a gift. but does it have to be a pair of socks?" dizia à psiquiatra, dra Melfi, a quem admitia que continuava a ir à terapia, muito provavelmente, apenas para estar com ela.
e no final
duas coisas:

a ideia de que o tempo é implacável
e uma canção: Moonlight mile, dos rolling stones.





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