{Ninguém é herói para o seu criado de quarto}
sábado, junho 09, 2007
 
An ocean of noise, I first heard your voice
Now who here among us still believes in choice? Not I

quarta-feira, junho 06, 2007
 
A aprender, lentamente, a dar a outra face.

sábado, junho 02, 2007
 
Sentei-me no chão e pedi desculpa por, mais uma vez, não acreditar em milagres.

Se eu ao menos acreditasse eu seria a rapariga mais luminosa e viva que vocês jamais conheceram.

E neste dia de sol eu pus o chapeu de palhinha, e de abas largas, da minha avó e apanhei um pouco de sol, sentada debaixo da amendoeira mesmo ao pé da casinha das chatas das cadelas.

Se eu ao menos acreditasse e confiasse, seria a rapariga mais cheia de vida que vocês jamais conheceram.

Mas desanimo facilmente.

Ai as coisas que se passaram neste ultimo ano e meio.
Os sustos e o sofrimento, sempre a contar a poucas pessoas, coisas vindas de muitos lados, doenças, amigos, namorados, trabalho, de todo o lado grandes sustos.
E contei muito pouco a muito pouca gente.
Eu aguento mal os olhos dos que me ouvem, quando começo a contar os problemas que me têm surgido pela frente e então prefiro contar pouco.
Um pouco idiota, de facto.
Ai e o choro...
Chorar ao fim do dia, quando se pode chorar à vontade, chorar na casa de banho, chorar no autocarro chorar baixinho pra não fazer os outros chorar, chorar sem vergonha à frente de quem magoamos, chorar sem lágrimas, chorar só lágrimas, chorar mesmo a sério, com o corpo todo.
Sorrir no final do choro, chorar de alivio, olharem para mim e verem que eu não estou "resolvida", chorar porque não acredito em milagres.

Ai até eu me canso de tanto choro, tanto lamento, "isto é um canto e não lamento, já disse o que sinto por isso mudemos de assunto, sim?"

Ai que parvoice que me parece este post agora que o reli (erro meu, nunca devo reler os posts porque me dá logo vontade de os apagar).
Mas olhem quero eu lá saber, deixa ser idiota, deixa ser parvo, deixa ser o que for...
Se eu ao menos deixasse de ser parva, seria a rapariga mais sem graça que vocês jamais conheceram.


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