E mais outras que não me apetece contar (e que também não me parece que vá cumprir).
Mas hoje de "manhã" na cama, ainda estremunhada - naquela fase em que não se sabe se se está mais para o lado de estar acordada ou mais para o lado de estar a dormir - eu perguntei-me: mas já mudámos de ano? E logo de seguida suspirei de alívio ao constatar que sim. Quero dizer, não sei se foi mesmo um suspiro, daqueles que se ouvem cá fora, pelas outras pessoas, mas houve ali um daqueles momentos muito breves em que o coração parece que deixa de bater e se recupera rapidamente.

Enfim, eu já prometi a várias pessoas - coitados dos meus pais e da minha irmã - que vou parar de falar do exame de direito administrativo e do quanto ele me assusta. Ando muito cansada com isto. Parece um amor não correspondido, como algo que só se passa na minha cabeça e me condiciona toda a vida. Ás vezes parece-me que fico mais tempo a pensar nisto e a preocupar-me do que a estudar efectivamente.

O que me traz à memória que outra das minha resoluções para este novo ano é não colocar demasiada pressão sobre os meus problemas - sabendo que depois gasto mais tempo e esforço a lidar com a pressão do que com os problemas em si.

Mas enfim, não era bem disto que eu queria falar.

Queria dizer que depois, quando chegar a quinta feira e sair da sala depois de terminar (ou não) o exame, vou finalmente suspirar e nesse momento tenho a certeza de que vai ser bem audível e vou perguntar-me o que é que fiz destes primeiros dias de 2009 e acho que não vou saber bem responder. E não vai fazer mal.

E agora vou para a mesa ali ao lado, que eu arrumei para tornar mais apetecível, limpa e cheia de canetas de cores, vou abrir os apontamentos e dar o meu melhor e isso há-de chegar (ahahahah).

O que estarão neste momento a fazer todas as pessoas de quem eu gosto?